sexta-feira, 31 de julho de 2009

O presidente Lula está fazendo uma revolução na educação

Hoje, em Piraí, no Rio de janeiro, foi iniciada a distribuição de 5,5 mil notebooks. É o primeiro município onde todos os alunos e professores das escolas públicas terá nos próximos dias computadores portáteis.

Deveria ser um dos acontecimentos mais festejados no país. Entretanto, a mídia udenista finge que não foi nada e prefere falar do assunto de sempre, “gripe suína” e o mau exemplo do Senado.

Com educação de qualidade, capacitação para professores, piso salarial, extensão universitária, ProUni, política de cotas, Escola de Fábrica, escolas técnicas federais, vale-cultura, computadores e internet com banda larga nas escolas... O presidente Lula está melhorando o presente e preparando o futuro das nossas crianças.

É disso que a nossa “elite branca de olhos azuis” tem medo, do povo com acesso a uma educação de qualidade que lhes possibilite ter um melhor conhecimento da realidade em que vive e mais opções de escolha.



http://www.youtube.com/watch?v=W1-GX5lprzU

Da Agência Estado


(...) A participação do governo federal foi anterior, em 2007, ao escolher Piraí como um dos quatro municípios para o projeto piloto do programa do governo federal "Um computador por aluno". Os outros municípios do projeto piloto foram as capitais estaduais São Paulo, Porto Alegre e Palmas.O piloto em Piraí foi no distrito rural de Arrozal, no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Professora Rosa da Conceição Guedes, com cerca de 400 alunos e professores. O número de matrículas aumentou, a taxa de evasão escolar caiu para 0,6% e a taxa de aprovação aumentou. "Sabe por que a criança não sai da escola? O computador conseguiu dar a elas o prazer que a escola tradicional não dava", disse Lula.O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os alunos da escola atingiram em dois anos metas do Ministério para 2015. O Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (IDEB), índice que mede a qualidade do ensino, subiu no Ciep de Arrozal de 2,4 em 2006 para 4,2 em 2007 e o município estima que hoje esteja em torno de 4,8. Haddad lembrou que o governo tem a meta de levar a conexão à internet por banda larga a todas as escolas do País até o ano que vem. Observou que Piraí "está dando um passo além disso

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Eu pago, tu pagas, ele...

Você gostaria de morar no topo de um edifício de luxo de 16 andares. Uma cobertura, com piscina, no Condomínio Residencial Aurino Vila. Fica na Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de nobre de Natal. Com uma taxa de condomínio de R$ 810,00 por mês.


Talvez o seu sonho não esteja longe de tornar-se realidade. Pelo menos já é você quem paga a taxa de condomínio. Veja:

Na realidade quem mora em apartamento como esse é o Senador do DEMos, José Agripino Maia. Apesar do polpudo salário de um senador, José Agripino pendura a conta na verba indenizatória do Senado, para o povo brasileiro pagar, como se fosse despesa de "escritório político".


Fonte: Amigos do presidente

Ação do DEM contra cotas raciais recebe parecer contrário

Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se pela rejeição da ação ajuizada pelo partido Democratas (DEM) que questiona o sistema de cotas raciais instituído pela Universidade de Brasília (UnB).

Segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a própria Constituição Federal consagrou expressamente as políticas de ação afirmativa "em favor de segmentos sociais em situação de maior vulnerabilidade". Gurgel ressaltou ainda que o racismo continua marcante nas relações sociais brasileiras. A exclusão do negro na sociedade justificaria as medidas que o favorecem.

"Tratar as pessoas como iguais pressupõe muitas vezes favorecer, através de políticas públicas àquelas em situação de maior vulnerabilidade social", afirmou Gurgel. "Esse argumento não tem em vista o passado, como o da justiça compensatória, mas sim a construção de um futuro mais equitativo", acrescentou.

No parecer, Gurgel citou que 35 instituições públicas de ensino superior no Brasil adotam políticas de ação afirmativa para negros, sendo que 32 delas prevêem mecanismo de cotas e outras três adotam sistema de pontuação adicional para negros. Tais políticas no ensino superior, para o procurador, "quebram estereótipos negativos que definem a pessoa negra como predestinada a exercer papéis subalternos na sociedade".

O procurador-geral ainda ressaltou que a eventual concessão do pedido do DEM pelo STF "atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade", além de gerar graves efeitos sobre as políticas de ação afirmativa promovidas por outras universidades.

Na ação ajuizada no último dia 21, os advogados do DEM alegaram que o sistema de cotas raciais da UnB viola diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, supostamente afetando o próprio combate ao racismo.

Fonte: Agência Brasil - 29/07/09

quarta-feira, 29 de julho de 2009

DEM quer tirar negros da Universidade, diz professor

Para o professor José Jorge de Carvalho, que junto com a professora Rita Lauro Segatto, ambos do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) elaborou a proposta de política afirmativa, a ação do DEM - que pede a suspensão do sistema de cotas na Universidade - é uma repetição do Manifesto dos 113 enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de abril do ano passado, e assinado por um grupo pequeno que tem acesso mídia. A ação, segundo ele, apresenta argumentos frágeis.


Eles (o partido Democratas e quem assinou o Manifesto dos 113) estão querendo jogar na rua um contingente de mais de 20 mil estudantes, critica José Jorge de Carvalho afirmando que a ação no STF é uma tentativa de ganhar no “tapetão”.


“Eles estão dizendo que 90 universidades (onde há política afirmativa) vão ter que jogar para fora todos os estudantes que entraram e não deixarão entrar nunca mais nenhum deles?” pergunta.


“O universo acadêmico brasileiro está em uma luta para incluir os negros e os indígenas que estiveram excluídos sempre. Como eles não conseguem mais influenciar na decisão sobre o processo de inclusão, eles entraram com uma ação no judiciário. No fundo eles não querem negros na universidade”, acusa o professor.


Racismo institucional


O antropólogo afirma que o processo de cotas é um dos mais revolucionários na universidade brasileira. "As universidades funcionaram durante 70 anos, de 1930 ao ano 2000, totalmente segregadas. Há poucos países no mundo que tem um universo tão racista quanto o nosso, avalia. Não que exista lei para que os negros estejam fora, mas eles estão fora (da universidade). O racismo estrutural e o racismo institucional fazem que eles estejam fora.

Para o antropólogo, a crítica socioeconômica contra as cotas é falha, assim como o argumento de que a análise dos pedidos é subjetivo. Se nós fizermos um recorte de renda as pessoas podem falsificar o comprovante de renda. Se fizermos um recorte por origem na escola pública as pessoas também podemos falsificar, aponta.

Toda política pública tem uma margem de erro. A comissão que analisa os cotistas é uma comissão formada por pessoas da sociedade, do movimento negro, por professores e estudantes. Ela é tão idônea como qualquer outra comissão jamais feita no Brasil, defende José Jorge de Carvalho, acrescentando que se for para discutir a idoneidade dessa comissão, tem que discutir a idoneidade de todas as comissões. Tem então que parar com o Bolsa Família para que não haja fraude no programa, argumenta.

Fonte: Agência Brasil