terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por melhores salários, professores fazem greve de fome em MG

Dois professores da rede estadual de educação protestam desde o final da tarde de segunda-feira em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Os educadores Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo afirmaram que estão em greve de fome por tempo indeterminado e só pretendem sair do local quando as negociações salariais entre o governo e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute) forem retomadas.

Em greve há 105 dias, os professores realizaram na tarde desta terça-feira mais uma assembleia em Belo Horizonte e decidiram pela manutenção da greve no Estado. A decisão desafia a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que estabeleceu o retorno imediato dos professores para as salas de aula sob pena de multas que variam de R$ 20 mil a R$ 50 mil por dia não trabalhado. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira.

Aposentado de 90 anos tem três mulheres, 69 filhos e 100 netos no RN

Do G1

Luiz Costa teve 17 filhos com atual mulher e outros 13 filhos com a sogra.
Não contente, casou também com a cunhada, com quem teve 15 herdeiros.

Glauco Araújo 
Do G1, em São Paulo

Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, com as três mulheres, na frente de casa, em Campo Grande (Foto: Júnior Liberato/Arquivo Pessoal) 
Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, com as três mulheres, na frente de casa, em Campo Grande. Da esquerrda para direita; Ozelita Francisca, 58 anos, Maria Francisca, 69 anos; e Francisca Maria, 89 anos (Foto: Júnior Liberato/Arquivo Pessoal)

O aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, é viúvo do primeiro casamento, o que lhe rendeu cuidar sozinho de 17 filhos em uma casa humilde no sertão de Campo Grande (RN). Paquerador nato, ele não deixou, como gosta de dizer, a "peteca cair" e se casou novamente, por três vezes. O detalhe é que ele não ficou viúvo outra vez e nem se separou das primeiras esposas. Hoje, ele mora com três mulheres, a segunda companheira, a sogra e sua cunhada. Com elas, Oliveira teve 45 filhos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Em palestra no RJ, Lula ressalta retomada do setor naval

Ainda candidato à Presidência da República, em 2002, Lula criticava a encomenda de plataformas de petróleo da Ásia e defendia que a construção delas em território nacional traria empregos e poderia revigorar a indústria brasileira. Nesta segunda-feira (19), em palestra para membros do Sindicato Nacional da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), o ex-presidente pôde mostrar números provando que essa ideia não ficou apenas na promessa.

O nível de emprego no setor é um dos indicadores mais importantes da retomada que ocorreu em seus oito anos de governo. Em 2002, eram cerca de 2 mil postos de trabalho, e o país estava há mais de 15 anos sem lançar ao mar um grande navio. Hoje, são 56 mil pessoas trabalhando diretamente em 37 estaleiros, que tocam cerca de 300 projetos, incluindo 19 plataformas de petróleo. O país já é o quinto colocado em volume de encomendas, e há mais seis estaleiros em construção.

Defesa do SUS e urgência na saúde

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Ao longo do processo de reconstrução da ordem político-institucional, no período que sucedeu ao fim da ditadura militar, o Brasil ofereceu ao mundo um exemplo significativo de arranjo na ordem social. Caminhando na contracorrente de todo o movimento desregulamentador e mercantilizador que se apoiava nas idéias e propostas do chamado neoliberalismo, os consensos construídos para a votação do texto da nova Constituição no final da década de 1980 tentavam recuperar as propostas de um Estado de Bem Estar Social.

No caso específico da saúde, o processo também chama a atenção, principalmente se analisado numa perspectiva histórica e levando em consideração as dificuldades ideológicas daquele momento. Mas o fato é que a defesa de um modelo de saúde que fosse público e de atendimento universal ultrapassou os muros da polêmica político-partidária, em função da atuação fundamental de uma articulação que passou a ser conhecida como “PS” - o chamado “partido dos sanitaristas”.

A Caixa Econômica Federal, a política do branqueamento e a poupança dos escravos, por Ana Maria Gonçalves

Da Revista Fórum

Uma imagem inédita de Machado
“São tanto mais de admirar e até de maravilhar essas qualidades de medida, de tato, de bom gosto, em suma de elegância, na vida e na arte de Machado de Assis, que elas são justamente as mais alheias ao nosso gênio nacional e, muito particularmente, aos mestiços como ele. [...]. Mulato, foi de fato um grego da melhor época, pelo seu profundo senso de beleza, pela harmonia de sua vida, pela euritmia da sua obra.”

O trecho acima é de um artigo do jornalista, professor, crítico e historiador literário José Veríssimo, em artigo no Jornal do Comércio, um mês depois da morte de Machado. Causou espanto em muita gente, inclusive em Joaquim Nabuco, que lhe enviou uma carta: “Seu artigo no jornal está belíssimo, mas essa frase causou-me arrepio: ‘Mulato, foi de fato um grego da melhor época’. Eu não teria chamado o Machado mulato [itálico no original] e penso que nada lhe doeria mais do que essa síntese. Rogo-lhe que tire isso quando reduzir os artigos a páginas permanentes. A palavra não é literária e é pejorativa, basta ver-lhe a etimologia. O Machado para mim era um branco, e creio que por tal se tornava [sic]; quando houvesse sangue estranho, isso em nada afetava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só vi nele o grego. O nosso pobre amigo, tão sensível, preferiria o esquecimento à glória com a devassa sobre suas origens”. É interessante perceber que o que causa espanto a Nabuco é Veríssimo ter chamado Machado de mulato, e não ter dito que as qualidades de medida, tato, bom gosto e elegância, na vida e na arte, eram alheias aos mestiços como ele, um neto de escravos. Pensamento condizente com um governo brasileiro que discutia a nossa condenação ao atraso e à pobreza de espírito, adquirida via mestiçagem. A solução seria tentar reproduzir, nos trópicos, a pureza de sangue europeia, sonho de consumo antigo das elites portuguesa, na época do Brasil colônia, e brasileira, pelo que parece, até os dias atuais.

Paulo Freire ganha livro em data que faria 90 anos

Imagem Google
Criador da pedagogia do oprimido, educador de genialidade reconhecida internacionalmente, preso e exilado político, Paulo Freire completaria 90 anos nesta segunda (19). Para homenageá-lo, a Fundação Perseu Abramo, em parceria com a Editora da Universidade de Brasília (UnB), lançam na data de aniversário do pensador a versão atualizada de Comunicação e Cultura: as ideias de Paulo Freire, do professor de Comunicação da UnB Venício A. de Lima. 

Educador e filósofo brasileiro, Paulo Freire destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.

“É para o nosso bem”, diz aluna de escola rígida destaque no Enem


Logo na entrada, a escola municipal José Ezequiel Souza, em Taubaté, mostra o estilo da instituição que obteve a maior nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre as públicas comuns de São Paulo. Sobre a mesa da recepção, paira um livro com o título “CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE ALUNOS” – assim mesmo, em maiúsculas. Na parede, uma faixa de dois metros com um recado aos pais começa com a frase “Fale sempre bem da escola”.

Em entrevista ao iG, a diretora, Maria Aparecida Franco Moreira, já havia demonstrado o estilo linha dura e causou polêmica entre leitores indignados com a “postura ditatorial” e defensores da cultura do “respeito”. Para os estudantes, a questão é mais simples: “Eles são bem rigorosos, mas é para o nosso bem”, diz Flávia Stefanie Euzébio da Silva, 17 anos, aluna de uma das seis salas de 3º ano do ensino médio, todas à noite e com mais de 40 matriculados cada.

Matemática é a disciplina com os índices de aproveitamento mais baixos

Por Quando houver professor.. melhora

Do Blog O Povo

Matemática é a disciplina com os índices de aproveitamento mais baixos

Valeska Andrade


A Matemática continua sendo a disciplina do currículo básico com os índices de aproveitamento mais baixos nas avaliações institucionais.

A melhor aula de Suassuna

Da Carta Capital


O escritor é celebrado na cadeia feminina do Recife. “Tenho a vaidade de ser professor”, diz. Por Celso Calheiros. Foto:Daniela Nader

A melhor aula de Suassuna
Celso Calheiros, de Recife


Aos 84 anos, Ariano Suassuna reflete: “Tenho a vaidade de ser professor”. O autor de romances, -pe-ças- e poe-sias aclamados pelo público e pela crítica mantém atualmente uma rotina especial como secretário do governo de Pernambuco. Estabeleceu a missão de levar suas aulas-espetáculo por todo o estado. O mestre conta que, das 128 apresentações em 67 municípios, por teatros, auditórios, favelas, praças e ginásios, a que mais gostou foi a do Presídio Feminino do Bom Pastor, no Recife. Gostou tanto que voltou na última terça-feira de agosto.

Decisão do Governo Rosalba pode estimular retomada da greve

Decisão do Governo pode estimular retomada da greve

Na próxima quarta-feira (21) o Sinte participa de uma audiência com secretários do Governo e com a Casa Civil. O encontro definirá o cumprimento, ou não, do acordo feito entre os trabalhadores e o Governo para o pagamento do PCCR. As mobilizações já começaram a acontecer em todo o Estado e a intenção dos servidores é retomar a greve, caso os Planos não sejam implantados como foi acordado em julho.

Professor: categoria que mais adoece

Reproduzo abaixo a matéria do jornal Tribuna do Norte que trata sobre a saúde do professor norte-riograndense. Infelizmente, além do fraco desempenho no ENEM, essa também é uma das consequências das péssimas condições de trabalho e dos baixos salários (que leva o professor à dupla jornada de trabalho). Veja:

Do Tribuna do Norte

Professor: categoria que mais adoece

Publicação: 18 de Setembro de 2011 às 00:00

Roberto Lucena - Repórter
Segundo dados da Junta Médica do Estado, os professores constituem a classe que mais pede licenças médicas e afastamento temporário do trabalho. É o caso das professoras Joana Darc de Oliveira, Zuleide Andrade e Maria das Dores. As doenças de ordem fonoaudiológica, como rouquidão, são os mais comuns entre o corpo docente estadual e afetam Joana Darc e Zuleide.