sábado, 1 de maio de 2010

Para Marina, alta de juro foi "responsável e necessária"

Agora tudo mudou!!! O nosso programa é de esquerda (sempre soube disso), mas no lançamento do programa da Dilma fomos atacados de estarmos ressuscitando o estadismo... Achei foi bom!! Enquanto nós saímos do centro e fomos mais para esquerda a Marina saiu de lá e foi prá direita.. Mais foi com tudo. O Gabeira tem que chamá-la e dizer: companheira Marina fostes com muito apressada... Dê meia volta e venha mais aqui para o centro.... Ah! Mas, logo o Gabeira que apóia o DEM, Cesar Maia e Serra... Isso me faz lembrar uma assertiva minha que disse na semana passada: Marina endireitou.



Por Marli Lima, no jornal Valor Econômico


A senadora licenciada Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência, elogiou ontem a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual. "Foi uma decisão responsável e necessária", disse ela, pouco antes de encontrar-se com empresários em Curitiba. A mesma opinião foi dada por Guilherme Leal, sócio da empresa Natura e cotado para ser o vice de Marina. "Talvez não tivesse outro caminho, mas é um caminho perigoso", afirmou ele.

A opinião de ambos não foi compartilhada pelo anfitrião, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures. "Controlar a inflação com juros e política recessiva não é o caminho", reclamou o empresário, ao ser questionado sobre o assunto. Mas, ao apresentar a senadora logo depois a uma plateia formada por industriais e estudantes, Loures elogiou a ministra por ser "sábia e amorosa".

Marina veio ao Paraná pela primeira vez como pré-candidata e, depois de cumprir agenda que incluiu também encontro com evangélicos e universitários, participa hoje de encontro do partido em Londrina, Norte do Estado, quando falará com representantes dos mesmos segmentos. "Aqui é a terra do meu amigo [Roberto] Requião", disse, sobre o ex-governador do PMDB, que deixou o cargo para participar das eleições.

Ao falar com jornalistas, a senadora criticou a postura do governo na licitação da usina de Belo Monte. "Cada projeto parece que é caso de vida ou morte", comentou, reforçando que falta política de desenvolvimento energético que acompanhe o crescimento do país. Também opinou sobre a criação de mais ministérios que, segundo ela, significa "empilhar a estrutura sem cuidado com a gestão".

Por diversas vezes, Marina lamentou a saída do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) da disputa. "Foi feita uma operação de guerra para inviabilizar a candidatura dele. Acho que perdeu o Brasil e perdeu a democracia", afirmou, sem dizer se poderia ser ou não beneficiada. "Prefiro correr o risco de ser avaliada entre muitos do que fechar o leque entre poucos." Sobre seu programa de governo, ela citou que vai trabalhar com o tripé meta da inflação, superávit primário e câmbio flutuante.

A senadora acrescentou que o PV terá candidatura própria ao governo em diversos Estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. No Paraná, o suplente de vereador de Curitiba Paulo Salamuni (ex-vereador pelo PMDB) foi indicado para concorrer ao governo do Estado e o economista Rubens Hering, que nunca exerceu mandato, deve disputar o Senado.

Na palestra a empresários, Marina citou trechos bíblicos, falou de desenvolvimento sustentável e foi aplaudida quando disse que, apesar de não entender de futebol, sabe quando é gol. Também disse que, "se para ganhar votos é preciso abrir mão do que é certo e justo, é melhor abrir mão do voto". Ainda sobre a decisão do Copom, ela ressaltou que "temos interesse em ter taxa de juro baixa, mas ninguém deseja ter inflação alta".

Votos de Ciro Gomes tendem a favorecer Dilma, diz especialista


Mais elementos para uma disputa tão acirrada. Agora é que a vaca vai tossir. Os votos do Ciro vão prá Dilma e alimenta a esperança da vitória dela, ainda no 1º turno

Votos de Ciro Gomes tendem a favorecer Dilma, diz especialista

A retirada da pré-candidatura do Deputado Ciro Gomes à Presidência da República consolida uma pergunta que já rondava o debate sobre a sucessão presidencial: para onde escoarão os votos do eleitor de Ciro? Para Serra ou para Dilma?

Na terça-feira 27, o PSB defenestrou Ciro Gomes. A Executiva do partido decidiu, por 11 votos contra 2, que os socialistas não teriam candidatura própria à Presidência da República. Mas, além desse fator, sem a presença de Ciro Gomes na competição, cresce a possibilidade de a eleição de outubro ser definida no primeiro turno. Um resultado possível em eleição polarizada, entre petistas e tucanos, e ainda com forte viés plebiscitário como será a de outubro.

Nesse ambiente inteiramente polarizado,a oposição e a imprensa que a vocaliza reagiram à decisão do PSB de retirar o nome de Ciro do páreo e, principalmente, contra a decisão de consolidar o apoio à candidata governista.

O que será dos votos de Ciro? O cientista político Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, responde à pergunta assim: “os votos de Ciro Gomes vão mais para Dilma Rousseff do que para José Serra. Em dados gerais, pelos nossos cruzamentos, 50% vão para a candidata do PT e 30% para o candidato do PSDB.”

Para ele, os 20% restantes seriam redistribuídos igualmente entre Marina Silva, do PV, e os indecisos.

“Se considerarmos as proporções para Dilma e para Serra, temos 65% dos votos indo para ela e 35% para ele”, diz Guedes.

A lógica do raciocínio de Ricardo Guedes baseia-se no princípio do que ele considera “pacto do tipo social-democrata europeu”, que teria se formado no Brasil. Ou seja, “a esquerda passa a ser institucionalizada, e a direita cede para programas sociais”.

Os votos de Ciro Gomes favoreceriam, assim, Dilma Rousseff por estar na posição de centro-esquerda do especto político.

Guedes lembra que o eleitor de Marina Silva, o terceiro nome da disputa com potencial de voto pequeno, mas possivelmente decisivo, pode vir a fazer voto útil em Dilma, na reta final das eleições. Isso ocorreu com a ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, nas eleições presidenciais de 2006. Ela chegou a ter 15% das intenções de voto (um número muito próximo ao porcentual máximo atingido por Ciro nas pesquisas de 2009) e terminou com 5%.

Guedes afirma que o voto dela “fluiu para Lula”.

O nome de Plínio de Arruda Sampaio, recentemente definido como pré-candidato do PSOL, ainda não foi incluído nas pesquisas.

Ricardo Guedes engrossa o coro daqueles que acham possível (como já falou João Francisco Meira, do Vox Populi), a eleição ser decidida pela via rápida, em apenas um turno. A favor da candidata do PT.

As condições econômicas e sociais favorecem a candidatura de Dilma Rousseff, que expressa o voto na continuidade, estando a oposição com dificuldades de formular um projeto alternativo para o País. Com a tendência de maior conhecimento de Dilma, as intenções de voto permanecerão equilibradas até o início do período eleitoral, com os programas eleitorais nos meios de comunicação e os debates”.

Ao contrário do que se esperava, a questão ambiental não tomou conta dos debates. Isso projeta dificuldades para Marina manter um porcentual de votos acima de um dígito. A pesquisa Ibope, mais recente, indicou que 10% dos eleitores votariam nela se a eleição fosse hoje.

Os debates, segundo Guedes, serão fundamentais para a alteração, ou não, dessas tendências. Ele acredita que, como ocorreu com a candidatura de Heloísa Helena nas eleições passadas, parte do eleitorado de Marina Silva pode vir a fazer o voto útil. Enviado pelo amigo Amorim de São Paulo.


Fonte: Carta Capital / Coluna Rosa dos Ventos – Maurício Dias

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=128564&id_secao=1

José Serra vai fazer pelo Brasil o que fez por São Paulo


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA??? QUÁ, QUÁ, QUÁ, QUÁ!!!



CONTA OUTRA ZÉ MELECÃO!



Número de homicídios cresce 23% em um ano na cidade de São Paulo

Em todo o estado, alta do mesmo índice foi de 7%.

Segundo secretaria, roubo a bancos aumentou 37% na capital.


Do G1 SP


O número de homicídios dolosos (com intenção de matar) cresceu 23% na cidade de São Paulo em um período de um ano, segundo balanço divulgado na sexta-feira (30) pela Secretaria da Segurança Pública do estado. Os dados comparam o número de homicídios no primeiro trimestre deste ano – 376 – com o do primeiro trimestre de 2009 – 305.

De acordo com a secretaria, desde 2000 o índice não apresentava alta – a queda histórica foi de 70% em nove anos. Em todo o estado, o número de homicídios cresceu 7% entre o primeiro trimestre de 2009 e o mesmo período de 2010 – passando de 1.143 para 1.224 casos.

Apesar da alta, a secretaria ressalta que a taxa anual de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes no estado foi de 10,9 em 2009, enquanto a taxa média brasileira foi de 24,5.

Outro índice que cresceu entre um ano e outro foi o de roubou a bancos. Na capital paulista, o número passou de 35 para 48 casos em um ano – aumento de 37%. Em todo o estado, as ocorrências foram de 57 a 66 no mesmo período – alta de 15%.

O mesmo levantamento da secretaria apontou queda em outros índices de criminalidade na capital paulista, como roubos, furtos, roubos de veículos, furtos de veículos e roubos de cargas, além dos latrocínios (roubo seguido de morte).

No primeiro trimestre de 2010, houve uma diminuição de 9% nos roubos de veículos, 5% dos furtos, 6% dos furtos de veículos, 8% dos roubos de cargas e 15% dos roubos. Também foram registrados dois casos a menos de latrocínios em relação ao mesmo período do ano passado.

Em todo o estado, a queda dos indicadores no mesmo intervalo foi de 13% no caso dos roubos, 5% nos furtos, 10% nos furtos de veículos, 12% nos roubos de veículos, 12% nos roubos de cargas e 22% nos casos de latrocínios.

Outros dados divulgados pela secretaria foram o aumento de 43% na devolução de carros roubados ou furtados a seus proprietários e o aumento do registro de casos de tráfico de drogas em 3% na capital paulista e 12% em todo o estado.

A pasta informou que em 2009 foram iniciadas novas ações para conter a criminalidade, como a compra de novos carros, helicópteros e armas, contratação de novos policiais e ampliação do monitoramento por vídeo.

Litoral
Na Baixada Santista e no Litoral Sul, o número de homicídios também aumentou – foram 85 casos no primeiro trimestre de 2010, contra 67 no mesmo período de 2009, alta de 26%.

Nos últimos dias, a cidade do Guarujá esteve em meio a uma polêmica por causa da violência. O governo dos Estados Unidos recomendou a seus moradores que evitassem viagens para a cidade e outras três do litoral paulista devido ao alto número de crimes na região. Mais de 20 pessoas foram assassinadas desde o início do mês.

Interior
No interior, algumas regiões também apresentaram alta no número de homicídios entre um ano e outro. Em Presidente Prudente, foram 22 casos em 2010 contra 14 em 2009, alta de 57%. Em Bauru, o aumento foi de 34 para 50 casos, ou 47%.

Em São José do Rio Preto, o número de homicídios passou de 32 para 53, alta de 65%. Em Ribeirão Preto, passou de 67 para 73 casos, crescimento de 8%. Já em São José dos Campos o número passou de 87 para 92 – aumento de 5%.


Do Lígua de Trapo

Lula nas comemorações do Dia do trabalhador

Lula: “O povo sabe quem eu quero como próximo presidente”


Em discurso de 15 minutos na manifestação do 1º de Maio da Força Sindical, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sete anos de governo destacando as principais conquistas. Ele evitou mencionar o nome de Dilma Roussef, mas defendeu a continuidade das ações adotadas durante sua gestão e declarou que "o povo sabe quem eu quero que seja o próximo presidente".

O presidente disse esperar que o povo brasileiro continue a apostar em um programa de governo que favoreça as classes menos favorecidas. Lula disse que os ricos ganharam por mais de cinco séculos no Brasil, mas agora é a vez dos mais pobres.

Culpa dos banqueiros

Ao falar sobre a recente crise econômica, o presidente disse que foram os banqueiros, aqueles que falavam das crises nos países mais pobres, que desencadearam os problemas. "Eles não olhavam para seus próprios bancos". O presidente destacou que quem ajudou o Brasil a sair da crise não foram esses banqueiros, mas os pobres brasileiros, que continuaram a consumir para sustentar o crescimento econômico.

Acompanhado da pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à corrida presidencial, Dilma Rousseff, Lula participou da festa comemorativa do 1º de maio organizada pela Força Sindical e pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), em São Paulo.

O presidente admitiu que muitos vão acusar de "política" a sua primeira participação, como líder de governo, em comemoração do Dia do Trabalho organizada por centrais sindicais.

Ao lado de Dilma, Lula disse estar duplamente alegre por participar das comemorações sindicais do Dia do Trabalho. "Alguns vão dizer que é político, porque não vim nos outros anos do meu governo. Mas os outros que vieram não foram considerados políticos", disse.
O fato, destacou o presidente, é que depois de sete anos de governo são poucos os líderes que têm coragem de enfrentar o trabalhador cara a cara. "Geralmente, um presidente começa com alta popularidade e acaba saindo pela porta dos fundos", afirmou.

Da redação, com agências


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=128586

Dilma: ‘O que vale é a decisão do Supremo’

Sérgio Roxo - O Globo


SANTOS (SP). A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse ontem, em Santos, que a decisão do STF de manter a validade da Lei de Anistia deve ser respeitada.

— Não sou a favor de revanchismo.

O que o Supremo decidiu, decidido está. É a Corte mais alta do país e, como tal, tem de ser respeitada.

Agora, faço também a seguinte observação: é fundamental que o Brasil lembre, para que nunca mais caiamos numa ditadura. Que haja sempre no Brasil democracia, com liberdade de imprensa, direito de expressão e direito de opinião — afirmou Dilma, ao visitar a Associação Comercial da cidade.

Dilma participou, na ditadura, de organizações de esquerda que aderiram à luta armada. Ficou presa por mais de três anos e foi torturada. A discussão sobre a Lei de Anistia rachou o governo, com ministérios favoráveis e contrários à revisão. A Casa Civil, na época sob comando de Dilma, emitiu parecer dizendo que agentes que cometeram “crimes comuns como lesão corporal, estupro, atentado violento ao pudor, homicídio, ocultação de cadáver e tortura” não poderiam ser beneficiados pela lei.

Perguntada ontem sobre o parecer da Casa Civil, a ex-ministra respondeu: — O parecer oficial do governo é o da AGU (Advocacia Geral da União). Como se tratava de um governo democrático, havia um debate interno (…). A partir de agora, o que vale é a decisão do Supremo.

Não cabe discussão.

O Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos também defendiam punição aos torturadores. A Defesa, o Itamaraty e a AGU eram a favor da validade da lei.


http://blogdofavre.ig.com.br/2010/05/dilma-o-que-vale-e-a-decisao-do-supremo/

Discurso de Dilma em evento de 1º de maio da Força Sindical


http://www.youtube.com/watch?v=U3F2gLNaQF0&feature=player_embedded

SE ELEITO, SERRA COBRARÁ MENSALIDADE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS

Do Cloca News



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Ex-colega de Zé Chirico no ministério do governo FHC, o atual Secretário da Educação do governo tucano paulista, Paulo Renato Souza, é nome certo para voltar ao Ministério da Educação, em uma improvável eleição de Serra à Presidência da República. Ambos são unha e carne, irmanados que estão no mesmo ideal privatizador do patrimônio público.
Apenas para clarear a memória, citamos o registro feito pelos jornalões da época em que os próceres do PSDB queriam, porque queriam, “desmontar a Petrobras osso por osso” e livrar-se da petrolífera, tida por eles como "um dos últimos esqueletos da República".

Paulo Renato, o homem das hirsutas sobrancelhas (que, por sinal, ficam encrespadíssimas toda vez que este Cloaca News invoca seu santo nome), temos de admitir, é bom de negócio. Eleito deputado federal (financiado pela Folha de S.Paulo), licenciou-se na Câmara para ocupar a Secretaria de Educação de José Serra, sem abrir mão de seu lucrativo empreendimento de tráfico lobista. Entre as inúmeras – e tenebrosas – transações que efetuou no cargo, a mais vergonhosa, certamente, foi esta aqui, em que a Secretaria da Educação paulista encomendou a impressão de 24.139.900 exemplares de “cadernos do aluno” à empresa Posigraf, do Grupo Positivo, cliente graúdo da empresa lobista de Paulo Renato. Se ainda não estiver de bom tamanho, recupere aqui a farra de quase R$ 100 milhões do governo tucano com a Microsoft.
Pois, no último dia 26 de outubro, em uma entrevista à reporter Monica Weinberg, da revista Veja, Paulo Renato Sousa – amigo de fé, irmão-camarada de Serra – declarou, sem pejo, que é “bobagem” essa história de “preservar a universidade gratuita”, e que “é preciso, de uma vez por todas, começar a enxergar as questões da educação no Brasil com mais pragmatismo e menos ideologia”.
Não somos nós que estamos dizendo. São eles, os próprios vendilhões.




Para ler a íntegra da entrevista de aluguel, respire fundo e vá até o site Educar para Crescer, do Grupo Abril, onde está abrigado o texto completo da conversa.

Time: por que Dalai Lama é o "mais" e Lula é "um dos"?

[Por Manoel Fernandes Neto/Editor da NovaE]


A mascara caiu, mais um vez. As redações da mídia corporativa se movimentaram para diminuir o prêmio de lider mais influente do mundo, concedido pela revista Time ao presidente Lula. Foram tantas as ligações para essa publicação estadunidense, até obterem a declaração de que o Presidente, não era o "mais", mas "um dos".

É triste a que ponto pode chegar o preconceito e os objetivos eleitoreiros de um grupo partidário, aliado a famílias donas de jornais e TVs, que pensam dominar a consciência brasileira. Pensam, porque não tardou dezenas de blogs, listas, redes e sites desmascararem a situação.

A NovaE para colaborar, foi atrás da mesma noticia, em 2008, seguindo uma dica. Naquela oportunidade, Dalai Lama foi reconhecido, sem telefonemas para a Time, como o mais influente do mundo, com a benção da mídia corporativa brasileira e dos grupos partidários da canditatura Serra, aliás, que após falsamente registrar o prêmio do Lula, com um "é bom pra o Brasil", se revelou em um desmentido no Twitter, a provar como pode ser rasa uma personalidade pública:

Enfim, a manipulação vai continuar ocorrendo. Veja abaixo as notícias do G1, de 2008 e deste:

Dalai Lama, em 2008: o mais influente.

Lula, em 2010, "um dos mais influentes"

Apertem os cintos, a manchete sumiu



Vocês viram que, mais cedo, postei um comentário sobre a manchete da Folha de S. Paulo falando do crescimento de 23% dos homicídios na capital paulista e, também, em todo o Estado de São Paulo, não é?
Aí, mais tarde, recebi um telefonema de um amigo:
- Cara, você ficou maluco?
- Eu? Que é isso, fulano?
- Como é que você me bota aquele post sobre a notícia da Folha, dizendo que os assassinatos subiram 23%, e eu estou com o jornal na mão e não tem nada disso?
- Mas, fulano, tá lá, li a Folha cedo, na internet.
- Ah, então isso só saiu na internet.
- Não, tá no jornal impresso, eu peguei o fac-símile da capa e li na edição digital. Tá lá a reprodução no post da capa da Folha
- Ah, não, aquilo é montagem, só pode ser.
- Cara, você acha que eu ia vacilar e forjar uma capa da Folha?
- É, não ia dar um mole destes…
- O que pode ter acontecido é terem trocado a manchete na edição que vem pro Rio e vai para os outros Estados…Vê se não tem a mesma chamada, menorzinha, aí…
- Não, não tem nada…
- Então tiraram a primeira página, deve estar no caderno Cotidiano, olha lá…
- Não está…
- Nada?
- Nadica de nada…
Bom, claro que fui correndo atrás de um exemplar da Folha. E meu amigo estava certo. Na edição que este jornal “a serviço do Brasil” distribuiu para o país inteiro, o crescimento da violência em São Paulo foi, simplesmente, suprimido.
Pode-se admitir que, por critérios editoriais, o jornal preferisse abrir outra manchete nacional, embora, a meu ver, a importância de São Paulo e o mais do que expressivo salto nas mortes violentas continuassem a ser mais interessantes para quelaquer leitor da Folha, em qualquer parte do país do que uma queda de 12% no superávit do Governo no trimestre.
Mas aí é critério do jornal. Estranho, mas não critico.
O pulo nas mortes violentas em São Paulo, porém, merecia pelo menos um cantinho, uma chamadinha, não é?
Não, não é.
Não mereceu sequer uma linha nas 84 páginas da edição nacional da Folha.
Ela foi arrancada da capa do caderno C2, assim como a rica matéria, com gráficos e fotos, que está na segunda página deste caderno. O caderno encolheu duas páginas na edição nacional e remanejaram os necrológios e os anúncios fúnebres, para a coisa se encaixar.
E não digam que violência é um assunto exclusivamente local, pois o espaço mais nobre do jornal, sua coluna editorial é dedicado a este problema…no Rio de Janeiro!
Semana passada assumiu a nova “ombudswoman” da Folha, que avisou que ia ignorar os blogueiros e cuidar dos leitores do jornal. Também não foi falta de espaço, porque a outra nota trocada na primeira página foi a da nomeação de Andrea Matarazzo para a Secretaria de Cultura paulista, mas a matéria está lá, bem grande, na página C6, para todo o país.
A dona Suzana Singer me perdoe, mas eu e meu amigo somos leitores do jornal e ele me chamou de maluco e mentiroso por causa do que fez o seu jornal.
O que é manchete do jornal em São Paulo não merece uma linha sequer para o resto do país?
Ou isso é o resultado de uma esquizofrenia editorial entre vender jornal em São Paulo e “vender” José Serra no resto do país?
Ainda bem que não sou jornalista, para não ter motivos profissionais para me enojar do que a Folha fez.
Só fico enojado como cidadão brasileiro.


Por Brizola neto, do http://www.tijolaco.com

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Haddad: Vestibular criou "cotas para populações mais abastadas"

O ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou o modelo do vestibular tradicional que, na avaliação dele, exclui os jovens pobres da universidade pública. “O vestibular é uma cláusula de barreira impeditiva ao desenvolvimento profissional dos nossos jovens , [o vestibular] criou cotas para populações mais abastadas que são capazes de pagar cursinhos e taxas elevadas de inscrição”, afirmou Haddad na manhã desta sexta-feira (30) durante evento do MEC em Foz do Iguaçu, no Paraná.


No evento, organizado para discutir a educação na América Latina, o ministro apresentou aos participantes de 12 países da região a proposta do Ministério da Educação do Brasil para substituir o vestibular por uma avaliação unificada, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os países latino-americanos possuem diferentes sistemas de acesso dos jovens ao ensino superior.

Haddad defendeu que além de excluir os estudantes mais pobres, o vestibular “massacra o ensino médio do ponto de vista pedagógico” o que causa o desinteresse dos jovens. “Os programas de vestibular se amontoam e criam uma matriz enorme para o ensino médio. Nem os enciclopedistas franceses passariam no vestibular do Brasil com facilidade com essa quantidade de conteúdos para aprender”, comparou.

Enem será nos dias 6 e 7 de novembro

Haddad confirmou que o Enem de 2010 será aplicado nos dias 6 e 7 de novembro. A escolha das datas só falta ser publicada no Diário Oficial da União.

A expectativa do MEC é de que seis milhões de estudantes se inscrevam no exame deste ano. No ano passado, o Enem contabilizou 4,2 milhões de inscrições. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram a prova.

O ministro informou ainda que o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que está marcado para o dia 7 de novembro, deverá ser realizado em outra data que ainda será definida.

Com agências

Fonte:http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=128554