sábado, 18 de setembro de 2010

Entrevista com Erenice

Revista ISTOÉ Independente
Octávio Costa e Sérgio Pardellas Foto: Roberto Castro/Ag. ISTOÉ

Na quinta-feira 16, a equipe de ISTOÉ tinha encontro marcado com a ministra Erenice Guerra às oito horas da manhã, na residência oficial da Casa Civil. Mas, depois de uma rápida visita do ministro Franklin Martins, ela foi convocada às pressas pelo presidente Lula. Erenice pediu que a reportagem aguardasse até o meio-dia, pois iria ao Palácio do Planalto para entregar seu pedido de demissão. Assim que deixou o cargo, voltou à luxuosa casa na Península dos Ministros e ali deu uma entrevista exclusiva à ISTOÉ sobre seus últimos momentos no governo Lula.

Um novo mapa no mundo

Por Celso Amorim
[16 de setembro de 2010 - 19h09]

Uma boa política externa exige prudência. Mas também exige ousadia. Não pode basear-se na timidez ou no complexo de inferioridade. É comum escutar que os países devem atuar de acordo com os seus meios, o que é quase uma obviedade. Mas o maior erro é subestimá-los. Ao longo destes quase oito anos, o Brasil atuou com ousadia e, assim como fizeram outros países em desenvolvimento, mudou seu lugar no mundo. Esses países são vistos hoje, inclusive pelos eventuais críticos, como atores que estão recebendo crescentes responsabilidades e um papel cada vez mais central nas decisões que afetam os destinos do planeta.

Pesquisas mostram voto consolidado

As duas pesquisas nacionais divulgadas hoje mostram que a tendência de voto do povo brasileiro está consolidada e que nem as explorações monstruosas feitas diariamente pela mídia estão produzindo o efeito de gerar mudanças. Agora há pouco, o Jornal Nacional divulgou uma nova pesquisa Ibope. E o resultado confirmou os 51% de intenção de voto pró-Dilma, o mesmo número que o Vox Populi atribuiu à candidata na pesquisa mensal cujo resultado foi apresentado um pouco mais cedo, no Jornal da Band.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os jornalistas tucanos

por Marcos Coimbra – Carta Capital

Quando, no futuro, for escrita a crônica das eleições de 2010, procurando entender o desfecho que hoje parece mais provável, um capítulo terá de ser dedicado ao papel que nelas tiveram os jornalistas tucanos.

Foram muitas as causas que concorreram para provocar o resultado destas eleições. Algumas são internas aos partidos oposicionistas, suas lideranças, seu estilo de fazer política. É bem possível que se saíssem melhor se tivessem se renovado, mudado de comportamento. Se tivessem permitido que novos quadros assumissem o lugar dos antigos.

Salário e demagogia

Editorial
Salário e demagogia


Sem citar as baixarias e o denuncismo que tomaram conta da reta final desta campanha à presidência da República, uma das últimas cartadas do marketing eleitoral da campanha de José Serra (PSDB) é a promessa de aumentar o salário mínimo para R$ 600 no ano que vem.

A “proposta” tem sido amplamente divulgada nos programas de rádio e televisão do candidato tucano. É uma tentativa desesperada de atingir o eleitor mais pobre, um dos pontos fracos de Serra.

Brasil vem dando exemplo ao mundo, diz James Galbraith

“A desigualdade social no Brasil está sendo reduzida nos últimos anos porque o país gasta menos dinheiro para ajudar o setor financeiro e mais dinheiro para ajudar o próprio Brasil”, disse o economista norte-americano James Galbraith no seminário internacional sobre governança global promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Para Galbraith, Brasil atravessa um período de “estado de bem-estar democrático” que revela aos países mais desenvolvidos um caminho diferente daquele proposto pelos dogmas neoliberais.

Marina Silva pede votos para José Serra

Em Vitória (ES), nesta sexta-feira (17), em visita a um galpão das Paneleiras, local onde são fabricadas panelas de barro, a candidata à presidência da República Marina Silva (PV) cometeu um ato falho ao pedir votos, orientou os eleitores presentes a votar no 45, número de José Serra (PSDB). Sem graça, ela pediu desculpas e disse que erros acontecem.

Fonte:Terra

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

José Serra discuti com jornalista e ameaça abandonar entrevista

Piti na TV. Descontrolado, José Serra ataca jornalista , ameaça abandonar entrevista e responde o que quer

Durante gravação do programa Jogo do Poder, da CNT, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra se irritou com perguntas sobre a quebra de sigilos de tucanos e pesquisas e ameaçou deixar a entrevista.

O candidato disse que eles "estavam perdendo tempo falando daqueles assuntos", enquanto podiam dar ênfase aos programas de governo dele. Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom: - Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Escolas de todo o Brasil recebem 150 mil laptops

Mais 300 unidades serão beneficiadas pelo projeto Um Computador por Aluno; experiência gera impacto na educação

Luciana Alvarez – O Estado de S.Paulo

Começam a ser entregues na próxima semana os últimos computadores do projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), realizado pelo Ministério da Educação em parceria com Estados e municípios. Serão distribuídas 150 mil máquinas em 300 escolas de todo o País. Em seis municípios, 100% das escolas serão beneficiadas pelo programa.

Fatos e versões

Marcos Coimbra – Correio Braziliense

Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto

Nas eleições, como em tudo na vida, uma coisa são os fatos, outra as versões. E, nem sempre, aqueles são mais importantes. Na luta política, uma versão bem defendida vale mais que muitos fatos.

Uma vitória, por exemplo, pode ficar parecida a uma derrota, de tão diminuída e apequenada. Depende do que sobre ela se diz. Por maior e mais extraordinária que seja, os derrotados podem se vingar, ganhando a batalha das versões. Os vitoriosos, em vez de comemorar e receber elogios, ficam na posição de se explicar, se defender. Os perdedores lhes roubam a cena.

Cadê o escândalo que estava aqui?

Enviado por luisnassif, qua, 15/09/2010

Como funciona o esquema de subjornalismo de criação de escândalos?

Solta-se a primeira matéria, com um suposto escândalo graúdo. No caso atual, a tal reportagem da Veja informando que Erenice Guerra recebeu propinas no valor de R$ 5,8 milhões; que tinha reuniões em sua casa com o lobista, nas quais eram proibidos equipamentos que pudessem conter gravadores; que disse que o dinheiro era para financiar atividades políticas do Planalto. Só isso. Fosse verdade, não apenas Erenice mas a República teria caído.

Erenice contra-ataca e chama Serra de aético e derrotado

NOTA Á IMPRENSA

1.Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luis Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.

2.Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mídia comercial ignora denúncia envolvendo filha de Serra

Por: João Peres, Rede Brasil Atual

Ombudsman da Folha cobra que jornal tenha equilíbrio na cobertura e empresário citado por Veja desmente informações

São Paulo – Duas reportagens publicadas neste fim de semana tinham a tarefa de agitar o noticiário eleitoral. A primeira, sob o título Sinais trocados, foi publicada por Leandro Fortes em Carta Capital e narra o episódio em que a empresa de Verônica Serra, filha de José Serra, deixou, em 2001, os dados bancários de 60 milhões de brasileiros expostos a visitação pública durante 60 dias. A segunda, publicada pela revista Veja, conta que o filho da ministra-chefe da Casa Civil supostamente vende facilidades aos que querem fechar contratos com o Estado.

Vox Populi: Dilma abre 30 pontos de vantagem

12.09.2010

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, foi a única candidata que oscilou positivamente na medição do tracking Vox Populi/Band/iG deste domingo. A candidata tinha 52% da preferência do eleitorado e atingiu hoje 53% das intenções de voto.

A oscilação da candidata está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O principal adversário da petista, o candidato José Serra (PSDB), se manteve no patamar de 23% constatado na medição de sábado.

Perder uma eleição

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Correio Braziliense

Nas eleições, chega uma hora em que todos os candidatos, menos um, tomam consciência que vão perder (ou que já perderam). Há casos em que a disputa permanece acirrada até a véspera e ninguém é obrigado a fazer essa difícil admissão. São mais numerosas, no entanto, as que logo se afunilam e se resolvem cedo.

Os políticos sempre entram nas eleições esperando ganhar, mesmo quando sabem que suas chances são mínimas. Existem os que participam apenas para defender posição ou divulgar as plataformas de seus partidos, mas são raros. Também há os exibicionistas, cuja única intenção é usufruir o prazer de se ver na televisão. Esses não contam.

Nassif:Veja publicou a própria prova do (seu) crime

Retirado do  Luis Nassif

Veja publicou a própria prova do (seu) crime

Enviado por luisnassif, dom, 12/09/2010 - 14:12

Vamos conferir direitinho o método de reportagem do Diego Escosteguy e da Veja.

Como expliquei no Twitcam, o jogo da manipulação consiste em pegar um conjunto de informações soltas, depois compor um roteiro à vontade do freguês, uma peça de ficção mas que contenha alguns ingredientes reais.

Como fez o Diego?

Nassif: Destrinchando a "bala de prata"

 Retirado do Luis Nassif

Destrinchando a "bala de prata"

Enviado por luisnassif, dom, 12/09/2010 - 11:15

Nos bate-papos pelo Twitcam, tenho procurado explicar como se montam dossiês e falsificações de notícias na velha mídia.

Como já relatei em minha série “O caso de Veja”, e tenho feito em relação a inúmeras “denúncias” plantadas especialmente pela Veja, tendo a Folha a reboque, o centro dessas matérias é a confusão informacional. Juntam-se alguns fatos verdadeiros, porém não centrais, com suposições graves, porém não comprováveis e explicações técnicas incorretas, para esquentar as denúncias.É a chamada "mixórdia informacional", em que se jogam tantas informações desencontradas, descosturadas (muito por incapacidade de repórteres de juntar dados), que prevalece apenas a manchete.

Depois, quando começa o questionamento sobre a veracidade das informações, apresentam-se os fatos verdadeiros, que não são suficientes para comprovar as acusações graves.

Vamos a esse caso ANAC-MTA-Correios.

Pesquisas para Governo de MG e Senado SP

Governo - Minas Gerais

Datafolha: 

Hélio Costa (PMDB) - 39%
Antonio Anastasia (PSDB) -  36%