sábado, 14 de novembro de 2009

O Rodoanel de José Serra

Charge Online do Bessinha


Dona Canô pede desculpas

Foto: Ricardo Stuckert/PR


Do Correio da Bahia

Rodrigo Velloso, irmão de Caetano Veloso (foto) e Secretário Municipal de Cultura de Santo Amaro fez questão de esclarecer, através de um pedido de desculpas, que a família Velloso não tem nada a ver com a declaração do mano famoso. Eis o teor do documento:

'Venho a público esclarecer que a recente declaração, feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso sobre o Presidente Lula, não expressa, em nenhuma hipótese, a opinião da família Velloso. Sua matriarca, Dona Canô, por mei intermédio, deseja se dirigir ao Governador Jaques Wagner, a todos os brasileiros e, principalmente, ao Presidente da República, com um sincero pedido de desculpas'.

Rodrigo Velloso

Copiado do Luis Nassif

Vigas do Rodoanel que caíram na Régis haviam sido instaladas nesta semana.

ANDRÉ MONTEIRO


da Folha Online


As vigas da obra do Rodoanel que caíram na noite desta sexta-feira na rodovia Régis Bittencourt, em Embu (Grande São Paulo), haviam sido instaladas no começo desta semana.


Por volta das 21h15 desta sexta, três delas caíram sobre veículos na altura do km 279 e outra ainda corre risco de cair. Três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave.


As causas da queda serão investigadas. Não houve colisão de veículos na estrutura e não eram realizados trabalhos no local na ocasião --outras seis vigas seriam lançadas neste fim de semana.


Peritos da Polícia Civil já estão no local para avaliar as causas do acidente. O secretário dos Transportes do Estado, Mauro Arce, e o governador José Serra (PSDB), também estão no local.


Trânsito


A pista sentido São Paulo foi totalmente interditada; no sentido contrário, o motorista trafega pelo acostamento.


O secretário dos Transportes do Estado, Mauro Arce, disse que o acidente ocorreu no viaduto acima da rodovia Régis Bittencourt, mas não soube dizer o que provocou a queda. "Agora é garantir os primeiros socorros, para depois verificar as causas."


Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/politica/4122568/vigas-do-rodoanel-que-cairam-na-regis-haviam-sido-instaladas-nesta-semana

Lula diz que mensalão foi uma tentativa de golpe da oposição

Da Folha de S.Paulo, em Brasília

12/11/2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o mensalão foi uma tentativa de "golpe" da oposição para derrubá-lo: "Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo", disse ao programa "É Notícia", da RedeTV!, gravado ontem.

Lula disse ter "desconfiança" da relação entre o PT e o publicitário Marcos Valério, insinuando suposta armação na aproximação entre o seu partido e o operador do escândalo de corrupção política que marcou o primeiro mandato do petista: "Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas".

Lembrado de que Valério emprestou dinheiro ao PT, que o repassou a deputados aliados, Lula mantém a versão de que o mensalão não existiu, mas evitou falar mais: "Depois que eu deixar a Presidência vou querer me inteirar um pouco mais disso, mas, como presidente, não posso ficar futucando", disse.

Ele disse que nunca recebeu, à época do mensalão, em 2005, uma proposta para desistir de se candidatar à reeleição ou de renunciar, mas afirmou que foi alertado por um interlocutor de que a oposição queria patrocinar o seu impeachment.

A respeito das críticas recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo nos jornais "O Estado de S. Paulo" e "O Globo", nas quais o tucano falava em risco de "subperonismo", Lula disse que seu antecessor é um "poço de mágoas" e que tem "inveja" dele.

Disse que o PSDB não se conforma de um "peão" fazer um governo melhor que o de FHC. Disse que imagina ainda ter uma relação pessoal de amizade com o tucano, mas que politicamente estão estremecidos.

Lula não quis responder diretamente a um comentário do cantor Caetano Veloso em "O Estado de S. Paulo" --o de que Marina Silva "não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro".

Lula reagiu com ironia. Disse que a resposta a Caetano ele dera na noite de anteontem, ao colocar um CD de Chico Buarque para ouvir. Chico é seu cantor preferido --os atores são Antonio Fagundes e Fernanda Montenegro. A cantora, Marisa Monte. Ao falar do filme preferido, "Cinema Paradiso", brincou: disse que esperava que o predileto viesse a ser "Lula, o Filho do Brasil", que terá pré-estreia na semana que vem.

Lula disse que a população entendeu sua metáfora da necessidade de fazer alianças para poder governar: "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".

O petista disse que a expressão "nunca antes neste país" não seria injusta com governos anteriores porque alguns de seus feitos são inéditos.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u651318.shtml

ONS: três raios provocaram o blecaute

Blecaute foi causado por três raios simultâneos


LEONARDO GOY - Agencia Estado

BRASÍLIA - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse hoje à Agência Estado que três descargas elétricas provenientes de raios, praticamente simultâneas, foram as causadoras do blecaute ocorrido na noite da última terça-feira.

"Cada linha recebeu uma descarga, praticamente simultânea", disse Chipp, por telefone. "Foi uma ocorrência tripla, três descargas quase simultâneas. Algo de baixa probabilidade", completou.

Segundo o diretor, o fato está comprovado por equipamentos registradores de descargas elétricas do ONS e também por fotos de equipamentos chamuscados. De acordo com ele, esse material consta do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que será apresentado pelo ONS, na próxima terça-feira, ao Comitê de Monitoramento do Setor elétrico (CMSE).

Chipp destacou que as três descargas caíram nas linhas nas proximidades da subestação de Itaberá (SP), o que torna ainda mais grave o ocorrido. "Nenhum sistema do mundo é planejado e dimensionado para este tipo de ocorrência, é muito antieconômico pela baixa probabilidade de acontecer. O sistema de Itaipu existe desde a década de 80 e nunca ocorreu algo assim", disse.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,blecaute-foi-causado-por-tres-raios-simultaneos,466208,0.htm

Ministra da Casa Civil afirma que blecaute de quarta-feira não quer dizer que sistema é falho



Em entrevista coletiva concedida no CCBB, em Brasília, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, fala do blecaute que atingiu 18 estados brasileiros na última terça-feira e garante que o incidente não foi causado por falta de planejamento.

http://www.youtube.com/watch?v=2qDQyo0pZGY

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lula: o papel do Estado na educação


Estado forte pode mudar o cenário educacional brasileiro

http://www.youtube.com/watch?v=GWGPxyovRHU

Trecho do discurso do presidente Lula durante a abertura do 9º Congresso de Iniciação Científica do Brasil (Conic), em São Paulo. Ele fala de investimento em educação e no papel do Estado para mudar o cenário educacional brasileiro.

http://www.youtube.com/watch?v=GWGPxyovRHU

(A melhor parte é quando o Lula ironiza o comentário de Caetano Veloso.)


Blecaute: "Primeiro vem a turma do 'achismo', depois do 'acreditamos' e enfim do 'parece'"


http://www.youtube.com/watch?v=KXUo1fZv9Lg

Equador e Bolívia: o que o PIG não publica

Do Correio Internacional

Equador e Bolívia são casos de sucesso em meio à crise global



11/11/2009 - Por Cristieni Castilhos

The Guardian – Londres

De acordo com a sabedoria convencional transmitida diariamente na imprensa econômica, os países em desenvolvimento deveriam se desdobrar para agradar as corporações multinacionais, seguir a política macroeconômica neoliberal e fazer o máximo para atingir um grau de investimento elevado e, assim, atrair capital estrangeiro.

Adivinhem qual país das Américas deve atingir o crescimento econômico mais rápido nesse ano? A Bolívia. O primeiro presidente indígena do país, Evo Morales, foi eleito em 2005 e assumiu o cargo em janeiro de 2006. Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, seguiu os acordos com o FMI [Fundo Monetário Internacional] por 20 anos consecutivos e sua renda per-capita ao final desde período era mais baixa do que 27 anos antes.

Evo descartou o FMI apenas três meses depois de assumir a presidência e então nacionalizou a indústria de hidrocarbonetos (especialmente gás natural). Não é preciso dizer que isso não agradou a comunidade corporativa internacional. Também foi mal vista a decisão do país de se retirar do painel de arbitragem internacional do Banco Mundial em maio de 2007, cujas decisões tinham tendência a favorecer as corporações internacionais em detrimento dos governos.

A nacionalização e os crescentes lucros advindos dos royalties dos hidrocarbonetos, no entanto, têm rendido ao governo boliviano bilhões de dólares em receita adicional (o PIB total da Bolívia é de apenas 16,6 bilhões de dólares, para uma população de 10 milhões de habitantes). Essas rendas têm sido úteis para a promoção do desenvolvimento pelo governo, e especialmente para manter o crescimento durante a crise. O investimento público cresceu de 6,3% do PIB em 2005 para 10,5% em 2009.

O crescimento da Bolívia em meio à crise mundial é ainda mais notável, já que o país foi atingido em cheio pela queda de seus preços dos produtos de exportação mais importantes – gás natural e minerais – e também por uma perda de espaço no mercado estadunidense. A administração Bush cortou as preferências comerciais da Bolívia, que eram concedidas dentro do Pacto Andino de Promoção do Comércio e Erradicação das Drogas [ATPDA, na sigla em inglês], supostamente para punir a Bolívia por sua insuficiente cooperação na “guerra contra as drogas”.

Na realidade, foi muito mais complicado: a Bolívia expulsou o embaixador estadunidense por causa de evidências do apoio dado pelo governo estadunidense à oposição ao governo de Morales; a revogação do ATPDA aconteceu logo em seguida. De qualquer maneira, a administração Obama ainda não mudou com relação à política da administração Bush para a Bolívia. Mas a Bolívia já provou que pode se virar muito bem sem a cooperação de Washington.

O presidente de esquerda do Equador, Rafael Correa, é um economista que, muito antes de ser eleito em dezembro de 2006, entendeu e escreveu a respeito das limitações do dogma econômico neoliberal. Ele tomou posse em 2007 e estabeleceu um tribunal internacional para examinar a legitimidade da dívida do país. Em novembro de 2008 a comissão constatou que parte da dívida não foi legalmente contratada, e em dezembro Correa anunciou que o governo não pagaria cerca de 3,2 bilhões de dólares da sua dívida internacional.

Ele foi tiranizado na imprensa econômica, mas a operação foi bem sucedida. O Equador cancelou um terço da sua dívida externa declarando moratória e reembolsando os credores a uma taxa de 35 centavos por dólar. A avaliação para o crédito internacional do país continua baixa, mas não mais do que antes da eleição de Correa, e até subiu um pouco depois que a operação foi completada.

O governo de Correa também causou a fúria dos investidores estrangeiros ao renegociar seus acordos com empresas estrangeiras de petróleo para captar uma parte maior dos lucros com a alta dos preços do petróleo. E Correa resistiu à pressão feita pela petrolífera Chevron e seus poderosos aliados em Washington para retirar seu apoio a um processo contra a empresa por supostamente poluir águas subterrâneas, com danos que poderiam exceder 27 bilhões de dólares.

Como o Equador está se saindo? O crescimento tem atingido saudáveis 4,5% durante os dois primeiros anos da presidência de Correa. E o governo tem garantido a redistribuição da renda: gastos com saúde em relação ao PIB dobraram e gastos sociais em geral têm sido expandidos consideravelmente de 4,5% para 8,3% do PIB em dois anos. Isso inclui a duplicação do programa de transferência de renda às famílias pobres, um aumento de 474 milhões de dólares em despesas de habitação, e outros programas para famílias de baixa renda.

O Equador foi atingido fortemente por uma queda de 77% no preço das suas exportações de petróleo de junho de 2008 até fevereiro de 2009, assim como pelo declínio das remessas de capital provenientes do exterior. Apesar disso, o país superou as adversidades muito bem. Outras políticas heterodoxas, juntamente com a moratória da dívida externa, têm ajudado o Equador a estimular sua economia sem esgotar suas reservas.

A moeda do Equador é o dólar estadunidense, o que descarta a possibilidade de políticas cambiais e monetárias para esforços contra-cíclicos numa recessão – uma deficiência relevante. Em vez disso, o Equador foi capaz de fazer acordos com a China para um pagamento adiantado de 1 bilhão de dólares por petróleo e mais 1 bilhão de empréstimo.

O governo também começou a exigir dos bancos equatorianos que repatriassem algumas de suas reservas mantidas no exterior, esperando trazer de volta 1,2 bilhões e tem começado a repatriar 2,5 bilhões das reservas estrangeiras do banco central para financiar outro grande pacote de estímulo econômico.

O crescimento do Equador provavelmente será de 1% esse ano, o que é muito bom em relação à maior parte de seu hemisfério. O México, por exemplo, no outro lado do espectro, tem projetado um declínio de 7,5% no seu PIB em 2009.

A maior parte dos relatórios e até análises quase-acadêmicas da Bolívia e do Equador dizem que eles são vítimas de governos populistas, socialistas e “anti-americanos” – alinhados com a Venezuela de Hugo Chávez e Cuba, é claro – e estão no caminho da ruína. É claro que ambos os países ainda têm muitos desafios pela frente, dos quais o mais importante será a implementação de estratégias econômicas que diversifiquem e desenvolvam suas economias no longo prazo. Mas eles começaram bem, dedicando à ordem econômica e política externa convencionais – na Europa e nos Estados Unidos – o respeito que ela merece.

Mark Weisbrot

Tradução: Raquel Tebaldi

http://www.correiointernacional.com/?p=1927



Aposentadorias: Governo confirma reajuste de 6,1% e extinção do Fator Previdenciário


O governo federal confirmou nesta quinta-feira (12) a disposição de conceder reajuste de 6,1% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo e de extinguir o fator previdenciário, criando uma nova fórmula para as aposentadorias por tempo de contribuição.

O tema entra na pauta da Câmara após a votação dos quatro projetos de lei do pré-sal. O aumento começa a valer em 1º de janeiro de 2010. Segundo o líder do Governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a proposta melhora a vida dos aposentados brasileiros.

O índice será composto pela reposição da inflação mais um ganho real equivalente à metade do crescimento da economia do País, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. No caso do reajuste de 2010, o ganho real será de 2,5%.

Fontana criticou deputados da oposição, que agora defendem a equiparação dos reajustes de aposentadorias e salário mínimo. "Acho muito irônico. A oposição, que durante oito anos desfalcou aposentadorias e criou o fator previdenciário, agora quer aparecer como grande defensora dos aposentados. Não acredito que os aposentados vão se deixar iludir", afirmou.

A proposta do governo extingue o fator previdenciário e adota o modelo 85/95. Segundo esse sistema, a aposentadoria integral virá da soma entre idade e da pessoa e o tempo de contibuição. A soma deve ser de 85 anos para as mulheres e de 95 para os homens.

A proposta também garante estabilidade para o trabalhador no último ano antes da aposentadoria e contagem do seguro-desemprego como tempo de contribuição.

A estimativa de Henrique Fontana é de que os quatro projetos do pré-sal sejam votados em plenário em duas ou três semanas. Durante esse período, o governo deve definir a melhor forma de encaminhar à Câmara o reajuste dos aposentados. O Poder Executivo pode optar por uma medida provisória ou por um substitutivo que contemple propostas em tramitação na Câmara.



http://www.ptnacamara.org.br


Dilma: a barbeiragem de FHC e do DEM

Do Blog Vi o Mundo

Dilma: Racionamento, sim (como o de FHC) é barbeiragem

Robson Bonin Do G1, em Brasília

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta quarta-feira que o país por voltar a ter novos apagões. "Nós não estamos livres de blecautes". Segundo ela, "ninguém pode prometer que não vai ter interrupção no sistema". A ministra falou pela primeira vez sobre o apagão, que afetou 18 estados entre a noite de terça-feira (10) e a madrugada de quarta (11).

(Esse é o verdadeiro jornalismo de esgoto. Note que a ministra Dilma não usa o termo “apagão”, ela diz que "Nós não estamos livres de blecautes”. )

Dilma disse que o que não ocorrerá mais no Brasil é racionamento de energia. “O que nós prometemos é que não terá nesse país mais racionamento. Racionamento é barbeiragem. Por que é barbeiragem? Porque racionamento de oito meses implica que eu com cinco anos de antecedência não soube a quantidade de energia que tinha de entrar para abastecer o país.”

(Aqui ela faz a diferença entre o que houve em 2001 e o que aconteceu nesta semana. No primeiro faltou planejamento, tivemos quase um ano de racionamento de energia elétrica. O segundo foi um blecaute, provocado pelas intempéries da natureza, que foi resolvido em algumas horas.

Pra quem não lembra, em 2001, além de FHC (PSDB), o ministro do apagão era o então senador pernambucano José Jorge (DEM), que foi candidato a vice na chapa derrotada de Geraldo Alkimin à presidência.)


A ministra afirmou que não iria polemizar sobre as causas do apagão. “Eu não vou entrar nesse tipo de polêmica. Isso não me interessa. Não se pode politizar uma coisa tão séria para o país", disse a ministra.(leia mais...)

(Concordo que tudo seja apurado para que se busque soluções, mas discordo principalmente da forma como a mídia está fazendo a cobertura)

(Comentários em destaque são meus)

Desmatamento na Amazônia cai 45% e é o menor em 21 anos, diz Inpe

BBC - Agência Estado

Área derrubada foi de 7 mil Km², menor índice desde o início do monitoramento.

- O governo anunciou nesta quinta-feira que o desmatamento na Amazônia Legal no último ano foi o mais baixo desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a monitorar a região amazônica, em 1988.

Entre agosto de 2008 e agosto de 2009 foram desmatados 7 mil quilômetros quadrados, de acordo com os dados do projeto de monitoramento por satélite do Inpe (Prodes). Esta também foi a primeira vez em 21 anos que a área derrubada ficou abaixo dos 9 mil quilômetros quadrados.

O resultado mais próximo disso foi registrado entre 2006 e 2007, com 11.633 km2 derrubados.

O número também representa uma redução de 45% em relação ao período de agosto de 2007 a agosto de 2008, quando, segundo o projeto de monitoramento do Inpe, foram desmatados 12,9 mil quilômetros quadrados.

“Ainda é muito, mas a queda foi muito grande. É um dado excelente, um resultado histórico”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que participou do anúncio ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A menos de um mês da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Copenhague, com ou sem metas de redução de emissões, o resultado vai ser um trunfo importante para o governo brasileiro nas negociações por um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto.

Arco Verde

Nos últimos anos, a tendência histórica vem sendo de queda na área desmatada.

No entanto, o governo federal ainda está distante das metas assumidas em seu Plano Nacional de Combate às Mudanças Climáticas, que prevê a queda do desmatamento a 80%.

Isso significa que o desmatamento máximo admitido em 2020 deve ficar por volta de 4 mil quilômetros quadrados, menos de metade dos números anunciados com estardalhaço nesta quinta-feira.

O anúncio foi feito durante o evento de divulgação do balanço do Mutirão Arco Verde, o programa do governo federal de combate a atividades clandestinas que levam ao desmatamento.

O programa visa a promover o desenvolvimento sustentável nos 43 municípios amazônicos responsáveis por mais de 50% das derrubadas na região.

O projeto envolve 14 órgãos do governo, sob a tutela da Casa Civil, além das prefeituras da região e de organizações não-governamentais.

O governo incluiu também um programa de regularização fundiária no Mutirão Arco Verde, como parte da tentativa de unificação das políticas de assentamento agrário, regularização ambiental e desenvolvimento sustentável.




quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Oriente Médio: Imprensa vê disputa pelo apoio do Brasil

País começa a ganhar destaque como ator importante na política da região


Os dois presidentes conversam no Itamaraty: Lula dá sinais de que aceitará o convite de Peres para visitar Israel em 2010 - (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press )

Gustavo Chacra, correspondente, Nova York - O Estado de SP

O Brasil consegue aos poucos se destacar como um ator importante na política do Oriente Médio, e o apoio brasileiro passou a ser disputado pelos países envolvidos em conflitos na região. Esta é a avaliação de órgãos de imprensa de Israel que cobrem a visita do presidente Shimon Peres a Brasília, São Paulo e Rio.

Nos Estados Unidos, o peso brasileiro também é sentido, com críticas a Luiz Inácio Lula da Silva por receber o líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad ainda neste mês e por ter uma viagem agendada a Teerã no início do próximo ano. Outros veem a iniciativa do presidente como positiva pela neutralidade do país, ajudando em um difícil acordo para a questão nuclear iraniana, prioridade da administração de Barack Obama.

O governo brasileiro também tem sido ativo no conflito envolvendo israelenses e palestinos. No mês passado, o Brasil liderou, sem obter sucesso, uma proposta no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, para encontrar uma saída para a questão do relatório Goldstone, que acusa Israel e o Hamas de terem cometido crimes durante a guerra em Gaza no início deste ano.

A embaixadora brasileira nas Nações Unidas em Nova York, Maria Luiz Viotti, foi, na semana passada, uma das vozes mais fortes no debate sobre o tema. A posição brasileira, nos dois casos, teve destaque nos principais jornais americanos e europeus, algo impensável desde quando o diplomata Osvaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral da ONU na votação que criou o Estado de Israel, em 1948.

Em análise, o diário israelense Haaretz afirma que “as visitas dos presidentes do Irã e de Israel ao Brasil demonstram o crescimento da potência sul-americana no Oriente Médio”. Na avaliação do jornal, considerado de centro-esquerda em Israel, um apoio do Brasil ao Irã poderia dar credibilidade ao programa nuclear iraniano, e os israelenses visam impedir justamente que isso aconteça.

Neste envolvimento na política do Oriente Médio, o Brasil é visto como anti-Israel. Em primeiro lugar, pela forma como Lula trata Ahmadinejad, considerado o principal inimigo israelense no mundo. O presidente brasileiro também já esteve em uma série de países árabes e visitará o Irã, mas não foi a Israel. Para completar, a posição brasileira em relação ao relatório Goldstone foi vista como dura pelos israelenses. Na ONU, Viotti afirmou que “Israel precisa respeitar as leis internacionais ao se defender, especialmente em áreas densamente populosas”.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091112/not_imp465140,0.php

E agora José Serra?

Presidente da Eletrobrás diz que problema deveria ter sido isolado em Itaberá

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, disse à Agência Brasil que deveria ter ocorrido o "ilhamento" do problema que originou a falta de luz em 18 estados do país. Segundo ele, houve falha e é preciso investigar o motivo que levou o sistema de segurança a não ser ativado.

“Nós tivemos um problema meteorológico em Itaberá que levou à queda das três linhas de 750 quiloVolt (kV), o que significa dizer que perdemos a capacidade de transmitir metade da energia gerada por Itaipu. Deveria ter acontecido o ilhamento do problema para possibilitar o religamento do sistema. Mas como isto não aconteceu, aí o problema se estendeu para as duas linhas de corrente contínua que liga Itaipu a São Paulo. O que é preciso levantar é porque não entrou em operação o sistema chamado Erat que existe exatamente para levar ao ilhamento”.

O presidente da holding que controla as empresas de energia do governo disse que não houve problema de falta de energia, mas sim uma interrupção temporária nas linhas de transmissão. Para ele, o sistema elétrico está bem dimensionado e os investimentos foram feitos.

Muniz lembrou o fato de que, dentro do planejamento energético elaborado para o país, várias novas usinas, principalmente hidroelétricas de grande capacidade de geração, estão em fase de construção ou de licitação - citando as usinas do Rio Madeira e de Belo Monte, no Pará, que entrá prevista para entrar em operação em 2014 interligando as regiões Norte e Sul e, consequentemente, fortalecendo o sistema elétrico brasileiro. “Com as obras que estão planejadas e sendo executadas, nós não temos dúvidas de que vamos atender ao aumento da demanda. O sistema não só está apto a atender ao crescimento, como a população pode ficar tranquila, porque acidentes como este dificilmente voltarão a se repetir”.

“Eu não tenho dúvidas de que o sistema elétrico brasileiro está preparado para atender à demanda de energia por parte da população, como também está preparado para atender ao crescimento econômico do país esperado para os próximos anos. O que houve foi um problema no sistema de transmissão, tanto que restabelecida a operação, o país está funcionando dentro da normalidade do ponto de vista energético desde as 4h da manhã desta terça-feira”.

Fonte: Agência Brasil

Comentário:

O blecaute de terça feira causou uma série de problemas para os brasileiros dos 18 estados atingidos. E o governo, é claro, deve explicações. Entretanto, a imprensa não pode ficar utilizando o acidente para fazer oposição ao governo Lula, criando uma situação de caos nos telejornais e noticiários.

A verdade é que essa situação dá mais um fôlego para a oposição, pois ela ocorre num momento muito ruim para a candidatura demo-tucana. A pesquisa Vox Populi demonstra que o José Serra está em constante queda enquanto que a ministra Dilma continua crescendo. Como Dilma foi ministra das Minas e Energia no primeiro mandato do governo Lula a oposição quer tirar proveito - incentivada pela imprensa golpista. Mas, acredito que isso será mais um “tiro no pé” como foram os factóides Lina Vieira e a CPI da Petrobras. Pois, ninguém esqueceu do apagão na época de FHC, aqui.

Todos nós sabemos que o apagão de 2001 ocorreu em virtude da falta de planejamento, o Brasil não tinha energia suficiente (corríamos o risco de não termos luz por dois anos). Enquanto que agora a situação é bem diferente pois temos energia suficiente. Segundo o presidente Lula o seu governo é responsável por 30% de tudo o que foi feito em matéria de linhas de transmissão nos últimos 123 anos, aqui.

Portanto, tudo indica que o problema foi meteorológico e de sobrecarga de consumo no estado São Paulo. Dessa forma, não é apenas obrigação do governo Federal dar explicações sobre o problema. Cabe também ver a responsabilidade da Companhia Energética de São Paulo - CESP e do governador José Serra.


“Nós tivemos um problema meteorológico em Itaberá que levou à queda das três linhas de 750 quiloVolt (kV), o que significa dizer que perdemos a capacidade de transmitir metade da energia gerada por Itaipu. Deveria ter acontecido o ilhamento do problema para possibilitar o religamento do sistema. Mas como isto não aconteceu, aí o problema se estendeu para as duas linhas de corrente contínua que liga Itaipu a São Paulo. O que é preciso levantar é porque não entrou em operação o sistema chamado Erat que existe exatamente para levar ao ilhamento”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cidades brasileiras ficam sem energia

Apagão é destaque na mídia internacional - 11 de novembro

O apagão que atingiu diversas regiões do Brasil na noite desta terça-feira foi assunto dos principais sites da mídia internacional. Entre os veículos que cobriram o assunto, estão BBC e The New York Times, El País, CNN, Telegraph e a agência de notícia Assocated Press.

O apagão atingiu os Estados do Rio de Janeiro - o mais atingido -, parte de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e também o Paraguai em virtude de um desligamento completo da usina de Itaipu devido à falha das linhas abastecidas por Furnasna usina de Itaipu.

Com 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a usina binacional de Itaipu fornece 19,3% da energia consumida no Brasil e abastece 87,3% do consumo paraguaio.

O New Yok Times, a BBC e a AP citam que as duas maiores cidades brasileiras foram atingidas pelo apagão. O espanhol El País aborda que milhões de pessoas foram afetadas. A rede de notícias CNN deu destaque em sua programação com um boletim urgente sobre a fala de energia.

Segundo o ministro, Itaipu já voltou a ser reenergizada e causas atmosféricas podem ter gerado o apagão. "Imagina-se que uma tempestade de grande intensidade possa ter contribuído para desligar as linhas de Itaipu e, por consequência, outras linhas saíram de funcionamento". O ministro de Minas e Energia disse que o Operador Nacional do Sistema (ONS) procura as causas, mas afirma que o mais importante é ressaltar o fornecimento de energia, do que descobrir os motivos da falha.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4094186-EI306,00.html


Pesquisa Vox Populi: Serra 36%, Dilma 19%

Pesquisa do Vox Populi que acaba de ser divulgada pelo Jornal da Band mostra que José Serra lidera a corrida presidencial, seguido pela ministra Dilma Rousseff.

Serra passou de 40% para 36%.

Dilma passou de 15% para 19%.

Ciro passou de 12% para 13%.

Marina passou de 5% para 3%.

Heloisa Helena, incluída nessa pesquisa, apareceu com 6%.

A taxa de rejeição de Serra é de 11%, a de Dilma está em 12%.

Dos entrevistados, 55% estão longe de se decidir em quem vão votar.

A taxa de aprovação do presidente Lula passou de 65% para 68%.

A margem de erro é de + ou - 2,4%


Copiada Do Vi o Mundo