segunda-feira, 7 de maio de 2012

Roberto Freire pede providências contra notas de real com “Lula seja louvado”

Do Blog VIOMUNDO via Blog do Saraiva 



O Banco Central colocou em circulação nesta segunda-feira (7) notas de real com a frase “Lula seja louvado”. De acordo com o BC, a mudança foi um pedido da Presidente Dilma Rousseff, que quis homenagear o ex-presidente Lula.

Segundo informações da Assessoria de Dilma, no Palácio do Planalto, a frase “Deus seja louvado” estava provocando confusão e atrito entre religiosos e Ateus. “Nem Deus, nem Zeus, nem Goku nem Galileu, coloquem o nome do Lula”, teria dito a Presidente Dilma, para encerrar a confusão.

A mudança nas cédulas de real, com a frase “Lula seja louvado” está sendo feita aos poucos pelo Banco Central. A expectativa do BC é que, até o final do ano, todas as notas estejam com o nome de Lula.

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Indignado, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) já anunciou no twitter que vai tomar providências.



Do Blog: O G17 é um site de humor. Roberto Freire pagou o maior mico, foi motivo de piadas no twitter.

O problema de Veja é criminal, não apenas ético


Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja - nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.

Há um engano nisso.

Existem problemas éticos quando se engana a fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc.

O comportamento da Veja é passível de enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade criminosa, não apenas de mau jornalismo. Sua atuação se deu na associação com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça até conspiração.

O acordo da revista com o crime organizado trazia ganhos para ambos os lados:

As falácias de Miro Teixeira sobre convocações da CPI


Por Rubensk

Nassif, encontrei esse texto na Hora do Povo (http://www.horadopovo.com.br/2012/05Mai/3052-02-05-2012/P3/pag3e.htm). Achei-o bem oportuno, pois se contrapõe ao argumento do deputado Miro Teixeira contra a convocação do Policarpo.

Observação: a palavra "coiteiro", que aparece no título, é um regionalismo e significa no Nordeste "aquele que dá coito, asilo ou proteção a bandidos", segundo o Houaiss.

Da Hora do Povo

Os coiteiros de "Veja"

Alguns jornais publicaram que o deputado Miro Teixeira irá propor, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que jornalistas – por exemplo, o parceiro de Carlos Cachoeira, Policarpo Jr., da "Veja" - não pudessem ser convocados à CPMI para depor. Segundo o deputado, o citado dispositivo legal proibiria "o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo".

Se for verdade a notícia, trata-se de um engano do deputado. As razões para convocar Policarpo Jr. nada têm a ver com o ofício de jornalista. Pelo contrário, o problema é exatamente que ele usou o suposto ofício de jornalista para atividades estranhas à profissão, isto é, usou-a como fachada para estabelecer conluio com um criminoso. Portanto, não é por suas atividades jornalísticas, mas por suas atividades criminais, que Policarpo Jr. deve ser chamado a depor.

Reportagem do R7 sobre a Veja e o esquema Cachoeira



Do R7

Escutas telefônicas gravadas com autorização da Justiça revelaram uma ligação sombria entre o chefe de um esquema milionário de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira, e a maior revista semanal do Brasil, Veja. As conversas mostram uma relação próxima entre o contraventor e Policarpo Júnior, diretor da revista em Brasília (DF). Segundo documentos da Polícia Federal, Cachoeira teria passado informações que resultaram em pelo menos cinco capas da Veja, além de outras reportagens em páginas internas, publicadas de acordo com interesses do bicheiro e de comparsas. Trata-se de uma troca de favores, que rendeu muitos frutos a Carlinhos Cachoeira e envolveu a construtora Delta. O escândalo pode levar Roberto Civita, presidente da empresa que publica a Veja e um dos maiores barões da imprensa do País, a ser investigado e convocado para depor na CPI.




domingo, 6 de maio de 2012

Mídia mira na Delta. Serra treme!


Diante das graves revelações da Operação Monte Carlo da PF – que já mataram politicamente o ex-demo Demóstenes Torres, abalaram os governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz e respingaram em deputados, policiais e empresários –, a mídia tentou uma manobra ousada. Desviar o foco das investigações, concentrando as suas baterias contra as maracutaias da construtora Delta.

Ela é responsável por várias obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Com isso, os holofotes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o mafioso Carlinhos Cachoeira se voltariam contra a presidenta Dilma Rousseff. A manobra, porém, parece que deu xabu. O ex-governador José Serra pode se arrebentar com esta brincadeira.

Contratos de R$ 943,2 milhões 

A excelente jornalista Conceição Lemes, do blog Viomundo, foi uma das primeiras a mostrar que o tucano sempre manteve fortes ligações com a Delta. De 2002 a 2011, a empreiteira fechou pelo menos 27 contratos com empresas e órgãos públicos do governo de São Paulo. “Em valores corrigidos (considerando a inflação do período), eles chegam a R$ 943,2 milhões”, relata.

Paulo Moreira Leite: A direita precisa de embusteiros

O Segredo de Demóstenes


sugerido pelo Julio Cesar Macedo Amorim


Confesso que não dá para ficar espantado com as delinquências do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Sem ser preconceituoso, pergunto: o que se poderia esperar de um contraventor a não ser que se dedicasse à contravenção?

Que fosse rezar ave-maria depois de pagar aposta no jacaré e no leão? Mas há motivo para se espantar com o sucesso de Demóstenes Torres. Como ele conseguiu enganar tantos por tanto tempo?

A resposta não se encontra no próprio Demóstenes, mas em quem se deixou ser enganado. O senador é um produto típico do radicalismo anti-Lula que marcou a política brasileira a partir de 2002. A polarização política criada em certa medida de modo artificial foi um campo fértil para políticos sem programa e aproveitadores teatrais.

Demóstenes contribuiu com sua veemência e sua falta de freios para criar um ambiente de intolerância política no Congresso, reeditando o velho anti-comunismo da direita brasileira, da qual o DEM é um herdeiro sem muitos disfarces.

Governador da Flórida admite que lei contra Cuba é inconstitucional e frustra anticastristas


Republicano Rick Scott reconheceu que cabe ao Congresso legislar sobre embargo a empresas que atuam na ilha

Do céu ao inferno em pouco menos de duas horas. Foi o que ocorreu nesta semana com o govenador da Flórida, Rick Scott, pelo menos no que diz respeito à sua popularidade na comunidade de origem cubana que vive no Estado. O republicano havia confirmado sua fama de “anticastrista exemplar” ao sancionar uma lei que proíbe o governo estadual de contratar empresas que mantenham negócios com a ilha caribenha. No mesmo dia, passou a ser chamado de “americano de merda” ao admitir que tudo não passava de jogo de cena: a norma não tem validade por ser incompatível com a Constituição norte-americana, que garante ao Congresso Federal a competência para legislar sobre política externa.

Votada sob a pressão do poderoso lobby anticastrista, a lei já nasceu rodeada de polêmica desde que começou a ser discutida há quatro meses, por ter sido desenhada para prejudicar expecificamente empresas como a construtora brasileira Odebrecht, responsável pelas mais importantes obras públicas de Miami - como a remodelação do aeroporto internacional, dois estádios desportivos, um centro de artes musicais e, agora, a ampliação do metrô da cidade. Por outro lado, a empreiteira brasileira também inúmeros projetos em Cuba.

Protesto contra a revista Veja se torna o assunto mais comentado no Twitter no mundo.





PELA TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA, INTERNAUTAS EMPLACAM UM PROTESTO CONTRA A REVISTA VEJA NO TT; DESTA VEZ, É #VEJAPODRENOAR; A REVISTA, QUE FOI CAPA DE CARTA CAPITAL NESTE FIM DE SEMANA, EVITA RECONHECER SEUS ERROS



Do Brasil 247

Não se pretende discutir aqui qual foi o grau de coabitação entre a revista Veja e o bicheiro Carlos Cachoeira na última década. Os grampos da Operação Monte Carlo já vazarem e cabe aos leitores tirar suas próprias conclusões.


A discussão, agora, é outra. Até que ponto uma marca resiste a tantos ataques e tanta degradação? Neste sábado, pela terceira vez em menos de um mês, um protesto contra a revista Veja se torna o assunto mais comentado no Twitter no mundo.

Os liberais e os juros, por Marcos Coimbra

Do Correio Braziliense, via Luis Nassif

Os Liberais e os Juros

Por Marcos Coimbra

O pronunciamento da presidente Dilma, esta semana, sobre os juros bancários é uma boa oportunidade para discutir alguns aspectos relevantes de nossa vida política.

Fica mais interessante por sua quase coincidência com as medidas que Cristina Kirchner tomou na Argentina a respeito da YPF, reestatizando a principal empresa petroleira do país. Nessa - como em outras situações -, é educativo cotejar o que acontece por lá com o que se passa aqui.

Dilma falou, em rede nacional, a propósito do Dia do Trabalho, como é de praxe. Fez um balanço da atuação do governo, apresentou realizações e metas. Celebrou os sucessos e se comprometeu com a solução dos problemas.

Até aí, portanto, um pronunciamento convencional.

Mas ela inovou, ao introduzir o tema dos juros. E não como mera referência. Foi a respeito deles a parte mais substanciosa do comunicado.