quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As famílias mais ricas possuem um patrimônio igual a 40% do PIB do Brasil

As 5 mil famílias mais ricas do Brasil possuem um patrimônio equivalente a 40% do PIB do país. Em números de 2010, equivale a R$1,65 trilhão – média de R$294 milhões por família. O estudo foi realizado em 2004 pelo economista Márcio Pochmann, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e atualizado este ano.

O estudo serviu de base para um novo projeto de taxar grandes fortunas. A proposta é a da deputada Jandira Feghali (foto), do PCdoB/RJ e foi encampada pela CUT, que já a apresentou à Dilma Rousseff.

Ataques da mídia se voltam contra o Ministro Fernando Pimentel

Nova fase dos ataques da mídia não será fácil

 
Demitido o Ministro Lupi – aliás sem que tenha havido qualquer comprovação das denúncias com que se iniciaram os ataques a ele, mas sim fatos supervenientes, ainda por serem explicados, e, sobretudo, pela forma infeliz com que ele travou a polêmica – as baterias da mídia se voltam contra o Ministro Fernando Pimentel, a quem “acusam” de ter, quando não exercia qualquer cargo público, recebido por consultorias privadas que prestou.

Com ele, porém, a mídia vai enfrentar uma pedreira.

Projeto que criminaliza a homofobia deve ser votado hoje

Contra pressões de parlamentares da bancada evangélica, que organizam mobilizações para manter paralisados diversos projetos de lei que formalizam direitos para homossexuais, o Congresso Nacional deverá votar nesta quinta-feira (8), na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006).

Pelo projeto — que prevê pena de até três anos de prisão para aqueles que praticarem atitudes preconceituosas contra homossexuais — será considerado crime o ato de recusar atendimento em bares e restaurantes, por exemplo, ou rejeitar um candidato a emprego por sua condição sexual.

Na Bahia, Mino define São Paulo: o mais reacionário

'São Paulo é o reduto de uma elite brasileira ávida, egoísta,
incapaz de ceder um pedacinho que seja das suas vantagens
e benesses'
 A revista Carta Capital organizou na terça-feira 6, em Salvador, o encontro “Nordeste – Século XXI”.

Foi no site da revista que eu li sobre a abertura do evento, onde Mino Carta, diretor da Carta Capital, disse, entre outras grandes verdades, que “estava vindo do Estado mais reacionário do Brasil”. Ou seja, de São Paulo.

Mino Carta tem uma história única de serviços prestados ao povo brasileiro na área do jornalismo. Trabalhamos juntos, creio, mais de 18 anos. Somos jornalistas sobreviventes. Atravessamos, não sem amarguras, os chamados anos de chumbo.

Na revista Veja, foram sete, oito anos convivendo com a censura e a repressão mais absurda. E o Mino assumindo um combate desigual.

Divisão do Pará impacta bancadas

Divisão impacta bancadas

A criação de Carajás e Tapajós, se aprovada pela população paraense, dará à região do atual Pará 12 novos deputados e fará com que 11 Estados percam cadeiras na Câmara dos Deputados. No Senado, a bancada da região Norte ganhará 6 senadores e ficará com o mesmo tamanho da Nordestina e o triplo das cadeiras da região Sul.

Se os dois novos Estados forem aprovados, a bancada nordestina perderá cinco deputados. A região Sudeste terá quatro deputados a menos; a Sul perderá três parlamentares e a Centro-Oeste, um.

O Norte, em contrapartida, será beneficiado com 13 parlamentares a mais. Carajás e Tapajós terão 8 deputados cada um. Na redistribuição das vagas da Câmara, o Amazonas deve ganhar 1 deputado. A região passará de 12,6% para 15,2% dos deputados, apesar de ter 7,4% dos eleitores. O prejudicado será o Pará remanescente, que perderá 4 deputados e a bancada estadual na Câmara passará de 17 para 13.....