sábado, 26 de junho de 2010

Senadores do DEM-RN (José Agripino e Rosalba) “esqueceram” Serra


DEM faz convenção com alta tecnologia e esquece Serra

Se depender de seus "aliados" no Rio Grande do Norte, o candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, está ferrado. Será enterrado vivo.

A Convenção Estadual do DEM no Palácio dos Esportes, hoje, mostrou que a estratégia é desconectá-lo da disputa estadual. Serra, nem pensar.

A candidata homologada ao governo, senadora Rosalba Ciarlini (DEM), não mencionou em qualquer momento de seu discurso o seu vínculo à candidatura de Serra. Omitiu que o apóia.

Em seu discurso lido num teleprompt (equipamento que mostra eletronicamente um texto), Rosalba preferiu atacar - sem mencionar nomes - a atual gestão e à ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Reiterou prioridade para Educação, Saúde e outros setores fundamentais.

Garantiu que faria em cada um dos 167 municípios uma política de gestão baseada no que teria realizado em Mossoró, onde foi prefeita por três vezes.

Chamou a atenção no evento, a expressiva quantidade de manifestantes. Muitas delegações migraram do interior para a convenção. Também em destaque a fartura de material de propaganda e uso de alguns instrumentos de alta tecnologia como transmissão ao vivo pela Internet.

P.S - Rosalba chegou à convenção ao lado do seu vice, deputado estadual Robinson Faria (PMN).

Nota do Blog - Os dois, os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), além da prefeita natalense Micarla de Sousa (PV), ignoraram também o nome de Serra em discursos.

No caso de Garibaldi, ele tem acordo para apoiar Dilma Roussef (PT) e Micarla ficaria com Marina Silva (PV), na disputa presidencial.

 Do Blog do Carlos Santos

Tasso Jereissati (PSDB) “esqueceu” Serra


O tucano Tasso Jereissati (PSDB/SP) fez um discurso de 23 minutos na convenção regional do PSDB cearense, e... "esqueceu" de citar José Serra e a candidatura presidencial!
Após o evento, Tasso alegou que não foi esquecimento:

- Não foi esquecimento. Não faz essa fofoca. Eu estava empolgado com a história local...

A "história local" conta que, em 2002, Tasso Jereissati queria disputar a postulação à candidatura presidencial dentro do PSDB com José Serra, e foi atropelado, sendo afastado da disputa por jogo sujo e truculento de Serra.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Globo é alvo de "vuvunzelazo" na internet

 
Reproduzo o editorial do sítio Carta Maior:

 
A Globo não está mais falando sozinha no Brasil. A chamada grande mídia não se esgota na Rede Globo, é verdade, mas esta simboliza a hegemonia do modelo midiático concentrador e excludente construído no Brasil ao longo das últimas décadas. A briga envolvendo o técnico da seleção brasileira e o maior conglomerado de comunicação do país deu visibilidade a esse novo cenário. O chamado para um "Dia sem Globo", convocado via twitter para esta sexta-feira, foi um movimento inédito no país, nos termos em que aconteceu. A ordem era não ver o jogo da seleção brasileira contra Portugal pelos veículos da Globo. Moveu ponteiro na audiência da emissora? Nada dramático, segundo os indicadores oficiais de audiência, mas algo parece ter se movido. (leia mais...)

Chapa “puro sangue” ruim


O senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, confirmou a indicação do nome de Álvaro Dias (PSDB-PR) para vice na chapa do presidenciável José Serra.
Será que o Rei do Botox aguenta uma semana?

Movimento “Um Dia Sem Globo” x Globo




Apesar do jogo morno entre Brasil x Portugal ( 0 x 0 ) os telespectadores tiveram outro placar muito mais emocionante, o do movimento “Um Dia Sem Globo”.

  • Globo: 43,6 pontos


Foi o melhor índice de audiência em jogos desta Copa do Mundo obtidos pela Band.

A campanha "Um Dia Sem Globo" foi lançada no início da semana em apoio a Dunga após a entrevista na qual o técnico chamou o reporte Alex Escobar da Globo de “cagão”. 


Os dados referentes à audiência do jogo ainda são preliminares, apenas na segunda-feira (28) é que poderemos ter a divulgação exata dessas informações.

Bolsa Família: a reforma insensata da oposição



Autor(es): Lena Lavinas
Valor Econômico - 25/06/2010
Agora o que se quer é que alunos pobres estimulem professores desencorajados. Nada menos didático, formador e civilizatório!

Períodos eleitorais são fases de muito ruído no campo das políticas públicas. Podem suscitar debates que levam à formulação de medidas incrementais e até à criação de iniciativas inovadoras. Por vezes, porém, trazem à tona oportunismos latentes que podem engendrar retrocessos com impactos danosos para toda a sociedade.

O projeto de lei de autoria do senador Tasso Jereissati que pretende "reformar" o programa Bolsa Família inscreve-se na categoria dos retrocessos. Surpreende constatar ter sido aprovado na Comissão de Educação do Senado.

Tal projeto de lei visa criar um benefício variável extra, em valor a ser definido e regulamentado após aprovação da lei, "a ser pago no decorrer dos anos subsequentes aos [alunos] que obtiverem desempenho acadêmico acima da média apurada em avaliação realizada pelo órgão federal competente." Em outras palavras, trata-se de vincular o direito a uma renda monetária, destinada a reduzir a severidade e a intensidade da pobreza, ao sucesso escolar, acentuando o caráter meritocrático e, portanto, excludente, desse benefício adicional, sob o argumento de que "frequência às aulas, por si só, não é indicativo de sucesso escolar".

Quanto a esse aspecto, não há discordância. Da mesma maneira que presença não garante aprendizado, muito menos de qualidade, seria crédulo supor que um incentivo monetário pudesse ser um diferencial perceptível para que crianças de 6, 7, 8, 10 anos resolvessem atingir desempenho acima da média, como advoga o projeto de lei.

Argumentar que "estimulados pelo interesse dos alunos, os professores tenderão a se envolver com a causa desse alunato" é não só desrespeitoso com os educadores deste país mas revela uma profunda ignorância sobre o que é a arte e o dever de formar cidadãos e lhes despertar o prazer de aprender, das descobertas, do domínio do que era antes desconhecido.

Não bastassem os controles já exercidos sobre as famílias beneficiárias, desnecessários porque inócuos, defende o projeto de lei que se abandone o modelo de aferição do desempenho escolar dos alunos realizados pelo INEP, por amostragem, para adotar outro, "semi-censitário", que consideraria apenas o universo dos alunos beneficiários da transferência de renda. Além de estigmatizante, essa proposta é inconstitucional por discriminar os mais pobres e vulneráveis, apartando-os no âmbito do sistema de avaliação do ensino público. O SAEB é uma avaliação amostral e o Prova Brasil, próximo de um censo, mas com cobertura limitada. Transformá-los em avaliações censitárias implicaria gastos elevadíssimos. Não surpreende observar que, no caso, gastar mais - e sobretudo gastar mal - não preocupe os grandes defensores do corte dos gastos públicos.

Finalmente, cabe registrar aquilo que já é amplamente conhecido por quem atua na área da educação: dinheiro não é incentivo ao bom desempenho no ensino fundamental e médio. Uma avaliação sobre os impactos sociais e educacionais do Programa Bolsa Escola do Recife, financiada pelo Banco Mundial e pela OIT ao final dos anos 90, realizada junto ao universo de crianças beneficiárias e não beneficiárias, e tendo aplicado provas de matemática e português ao grupo e ao controle, constatou que o benefício não tinha correlação com a performance dos alunos. Seu maior efeito era legitimar a permanência na escola das crianças cujo desempenho era deficiente, o que fatalmente as empurrava para fora do sistema educacional no médio prazo. Outro resultado da pesquisa foi estabelecer que a qualidade da escola (infraestrutura) e dos professores (formação) tinha impacto positivo sobre o desempenho dos alunos, beneficiários ou não.

Nem o Oportunidades do México, cujo valor do benefício aumenta à medida que a criança avança no ensino seriado, associa de forma estrita benefício a desempenho. Passar de ano é suficiente para receber um incentivo maior. Quando à frente do governo do DF, o senador Cristóvão Buarque instituiu uma poupança que seria disponibilizada para o aluno uma vez concluído o ensino fundamental, como um prêmio ao esforço. Agora o que se quer é que alunos pobres estimulem professores desencorajados a melhorar seu próprio desempenho em troca de mais dinheiro. Nada menos didático, formador e civilizatório!

Benefícios assistenciais têm por finalidade dirimir o grau de destituição dos extremamente pobres. O Bolsa Família tem impacto relativamente modesto em retirar da pobreza seus beneficiários. Mas sua incidência na redução da indigência é significativa e valiosa. É um programa que pode ser aprimorado, antes de mais nada tornando-o um direito de todos que preenchem os requisitos de elegibilidade.

Para os desconhecedores da política social brasileira, cabe assinalar que 50% das famílias que ainda vivem abaixo da linha de pobreza do Bolsa Família - renda familiar per capita inferior a R$ 137,00 mensais - não são alcançadas pelo maior programa assistencial do governo, segundo a PNAD 2008. Ou seja, se algo há a fazer para aprimorar o programa, que se avance na direção certa - garantir um direito assegurado pela lei a quem preenche requisitos para habilitação -, em lugar de multiplicar sanções e reduzir cobertura para aqueles cujas oportunidades são escassas, quando existem.

No país das elites que conseguem obter dedução ilimitada de imposto de renda de pessoa física com gastos em saúde, até para cirurgia plástica, os pobres podem ser nominalmente identificados como beneficiários de programas de transferência pública no site do MDS, em nome da transparência e do controle. Mas os beneficiários de isenções bilionárias no IR que, inclusive, deduzem despesas com educação sem que se avalie se seus dependentes foram merecedores desse incentivo, esses têm direito ao sigilo de sua identidade.

O Brasil tem uma lei de renda básica, até hoje letra morta, e um sistema de seguridade social complexo, moderno, abrangente, onde a assistência é um direito inequívoco. A República e a democracia são incompatíveis com valores de apartação.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

TSE trava outra pretensão punitiva do MPE


Hoje à noite vai ao ar a ilegal aparição de José Serra no programa do PTB e o Ministério Público Eleitoral, até agora, nada. O olhar do MPE, aliás, não precisaria nem fazer com o tucano o que faz com Lula e Dilma, até porque a transgressão de Serra não é subjetiva, mas objetiva. Mas, do outro lado, o MP Eleitoral está tão, mas tão subjetivo que as suas iniciativas acabam esbarrando no maior equilíbrio do TSE.
O ministro Joelson Dias negou hoje representação protocolada pela procuradora Sandra Cureau contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, por suposta prática de propaganda eleitoral. Ela entendia que o fato de “Lula não ter mencionado explicitamente as eleições que se aproximam ou a candidatura de Dilma Rousseff não exclui a caracterização de propaganda eleitoral antecipada”.
Ontem a procuradora apresentou outra representação contra Dilma por ela ter comparecido, ainda como ministra, à inauguração de um hospital voltado para a saúde da mulher, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro. A procuradora achou que a Ministra “não tinha o que fazer lá” pelo fato de o hospital não ter sido construído com verbas federais. Ora, o hospital não apenas contou com repasses do governo federal como, mesmo que não o tivesse, não parece razoável que a Justiça Eleitoral possa impedir qualquer pessoa, muito menos um Ministro de Estado, de ir a qualquer evento público ou privado.
Fico preocupado de ver o MPE ocupado com ações que não podem prosperar e sem tempo para agir contra uma reiterada e anunciada transgressão à lei em rede nacional de rádio e televisão.

Lula em Pernambuco e Alagoas



Do blog Amigos do presidente Lula
O presidente Lula chegou ao município metropolitano de Rio Largo, em Alagoas, e não gostou do roteiro previsto pelo seu cerimonial: ver o rompimento de uma antiga barragem no rio Mundaú e a destruição do asfalto da via principal de acesso da cidade e da linha férrea, a partir de uma área mais alta da cidade, no centro. "Não quero ver barragem, barragem a gente conserta" disse ele, ao chegar ao local, de acordo com os integrantes da comitiva que estavam ao seu lado.

Imediatamente, Lula voltou ao carro para ir visitar uma área devastada pela enchente do sábado, a Ilha Angelita. Ele afirmou querer ver de perto o sofrimento das pessoas.

O Presidente Lula reuniu-se por cerca de uma hora com os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB) e ministros na Base Aérea de Recife nesta quinta-feira, 24. Lula disse que vai liberar imediatamente R$ 550 milhões para os dois Estados.

Presidente Lula sobrevoa áreas atingidas pelas enchentes de Pernambuco ao lado do governador do Estado, Eduardo Campos.

No local, andou sobre destroços, lama, lixo, sentiu o mau cheiro que domina o local. Entrou em duas das casas que não foram totalmente derrubadas pelas águas, perguntou a situação das famílias e ao ser abordado por um rapaz que disse ter sido demitido há um ano e oito meses sem ter ainda recebido o seu FGTS, exclamou: "Tá ca bobônica".
Chamou um assessor que pegou os dados de Almir José Paulino, que foi dispensado da Usina Utinga Leão, para ver o que pode ser feito."Isso é que é um presidente", "esse Presidente é povão mesmo" gritavam os moradores que o acompanhavam e o aplaudiam. Cento e cinquenta ex-moradores da Ilha Angelita que estão abrigados na escola municipal Evanda Carneiro foram visitados pelo Presidente, em seguida.
Ele ouviu os pedidos de casa e ajuda de três deles, abraçou crianças, e prometeu ações rápidas, com o compromisso de que os desabrigados não voltarão a morar em áreas ribeirinhas e de risco.

Virei fã do Dunga



Briga com a Globo pode tirar Dunga da seleção após a Copa


O cargo de Dunga está mais do que ameaçado, mesmo se o Brasil vencer a Copa do Mundo. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não quer o rompimento com a TV Globo. Há vários acordos milionários entre a entidade e a emissora. Desde que assumiu, em 2006, ele resolveu acabar com os privilégios que a Globo sempre teve, como livre acesso aos jogadores e treinadores. Trabalhando como comentarista, Dunga viu toda a confusa situação na Copa da Alemanha. Estava lá. E jurou que com ele seria tudo diferente.

Em três frentes a CBF procurou a TV Globo para tentar acabar com a crise provocada pelos palavrões de Dunga ao apresentador Alex Escobar após a vitória da seleção brasileira contra a Costa do Marfim, no último domingo (20).

O presidente da entidade, Ricardo Teixeira, procurou Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes. O chefe da delegação, Andrés Sanchez, tratou de falar com João Ramalho, funcionário da emissora que cuida só da seleção brasileira. E o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, esteve no espaço reservado à Globo no IBC (centro de mídia internacional), em Johannesburgo. (leia mais...)

Renda sobe e consumo familiar muda





Autor(es): Sergio Lamucci, de São Paulo

Valor Econômico - 24/06/2010
O forte aumento de renda nos últimos anos provocou mudanças significativas nos hábitos de consumo dos brasileiros. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2008 e 2009 mostra que, na comparação com o levantamento de 2002 e 2003, caiu o peso das despesas com alimentação, ao passo que subiram os gastos com transporte, assistência à saúde e habitação. Ao mesmo tempo, sobrou mais espaço para a compra de ativos como imóveis, terrenos e títulos de capitalização e para a redução de dívidas - ou seja, o brasileiro está poupando mais.

O retrato da pesquisa, porém, deixa claro que nem tudo são flores: 35,5% das famílias declararam não ter alimentos em quantidade suficiente para chegar ao fim do mês - percentual alto, ainda que menor que os 47% de 2002/2003.

Em 2008/2009, a participação das despesas com alimentação na cesta de consumo ficou em 19,8%, abaixo dos 20,8% de 2002/2003. O economista-chefe do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, diz que esse é um bom sinal, porque o peso dos gastos com alimentação diminui em países que se tornam menos pobres. Na zona urbana, a participação dos gastos com alimentação fora do domicílio no total de gastos com alimentos atingiu um terço (33,1%), bem mais que os 25,1% de 2002/2003. Essa mudança reflete o aumento da renda dos últimos anos, mas também o fato de cada vez mais pessoas trabalharem fora de casa, diz Neri.

A fatia das despesas com assistência à saúde também cresceu, passando de 6,5% em 2002/2003 para 7,2% em 2008/2009. É outro sintoma da expansão dos rendimentos do brasileiro, embora o envelhecimento da população também tenha algum peso aí, acredita Neri.
Chama a atenção também o crescimento dos gastos com transportes, que pularam de 18,4% para 19,6% no período. A febre pela compra de veículos dos últimos anos, com financiamentos a prazos muito longos, ajuda a explicar o fenômeno.

Neri destaca o fato de os números da pesquisa revelarem um aumento da poupança. O aumento de ativos passou a responder por 5,8% das despesas do brasileiro, 1 ponto percentual acima do observado em 2002/2003. As despesas destinadas ao pagamento de dívidas tiveram um ligeiro crescimento, de 2% para 2,1%. "Isso mostra que o brasileiro está mais previdente, o que também se evidencia pelo aumento dos gastos com assistência à saúde."

Para ele, um ponto importante é que a pesquisa, que visitou cerca de 60 mil domicílios, confirmou o cenário de forte expansão da renda e redução da desigualdade captado nos levantamentos a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que são menos detalhados. Segundo Neri, a POF mostrou que a renda domiciliar total cresceu 10,8% entre 2002/2003 e 2008/2009, mas avançou 21,54% quando se considera a renda per capita - um número muito próximo aos 21,66% apontados pela PNAD entre 2002 e 2008.

Outro ponto positivo é que a pesquisa também confirmou uma redução significativa da desigualdade. Segundo cálculos de Neri, o crescimento da renda dos 10% mais pobres foi de 42,2% entre as duas pesquisas, ritmo mais de três vezes superior à alta de 13,3% do rendimento dos 10% mais ricos.

Apesar das melhoras exibidas na pesquisa, ainda há um terreno grande a ser percorrido. Em 2008/2009, por exemplo, três quartos das famílias ainda informaram algum grau de dificuldade para chegar até o fim do mês com o rendimento que recebiam. Um percentual elevado, embora inferior aos 85% da pesquisa anterior.

A POF revela que as famílias gastam, em média, R$ 2.626,31 por mês. No Sudeste, o número é de R$ 3.135,80, quase o dobro dos R$ 1.700,26 do Nordeste.

O resultado da POF vai influenciar a forma como se mede a inflação no Brasil, como lembra o economista Fábio Ramos, da Quest Investimentos. A mudança na cesta de consumo será incorporada nas ponderações dos índices de preços. O destaque será o peso maior de serviços, que ganharam espaço.

Dilma a apenas dois pontinhos para vencer no 1º turno


Do blog do Luis Nassif

A divulgação da pesquisa do IBOPE - mostrando Dilma com 38,3% e Serra com 32,3% - escondeu um ponto crucial. A vitória, no primeiro turno, é para quem tiver mais de 50% dos votos válidos. Os percentuais divulgados se referem a todo o universo de eleitores.

Se descontar Brancos/Nulos (6,3%) e Não Sabe (13,8%), Dilma passa a contar com 47,9% dos votos válidos.

Tem mais. 25% dos eleitores ainda não sabem que Dilma é candidata de Lula. Se 3/5 deles, depois de informados, decidirem pelo voto nela, serão 15 pontos adicionais.




A grande dúvida é como será a campanha de Serra, à luz dessas conclusões. Pode radicalizar, falando para dentro, para seu núcleo duro; ou poderá, num ato de despreendimento, pensar no futuro das oposições e se decidir por um discurso construtivo. Como lembrou um analista, ou se comporta como o PT em 1994 ou como o PT em 1998.

A radicalização irá comprometer a construção mais que necessária da oposição. Resta saber qual o grau de despreendimento do candidato Serra

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pesquisa CNI/IBOPE: Por que José Serra não consegue encontrar um vice ?



Mesmo tendo uma grande exposição na mídia e nos programas eleitorais do PSDB, PTB e PPS José Serra não conseguiu deter o crescimento da candidata Dilma Rousseff.


De acordo com a pesquisa CNI/IBOPE Dilma Rousseff está com 40% das intenções de voto contra 35% de José Serra.






Goleada na espontânea: Dilma + Lula 42% x 16% Serra
Do blog Os Amigos do Presidente Lula
Na pesquisa espontânea (quando não é apresentada uma lista de candidatos), da CNI/Ibope, divulgada hoje:

Dilma: 22%
Lula: 20% (que não pode ser candidato)
Serra: 16%
Marina Silva: 3%

Dilma + Lula: 42%
Serra: 16%

Segundo turno

Na pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje, em simulação de 2º turno:


Dilma Rousseff (PT): 45%

José Serra (PSDB): 38%


1º turno, pesquisa de múltipla escolha com 3 candidatos na lista, a diferença é de 5 pontos:


Dilma Rousseff (PT): 40%

José Serra (PSDB): 35%

Marina Silva (PV): 9%


1º turno, pesquisa de múltipla escolha com todos os candidatos de partidos "nanicos", a diferença é de 6 pontos a favor de Dilma:


Dilma Rousseff (PT): 38,2%

José Serra (PSDB): 32,3%

Marina Silva (PV): 7%