Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil gerou em maio 298 mil empregos com carteira assinada, melhor resultado na história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao divulgar os números, o ministro Carlos Lupi disse que não teme a possibilidade de aumento da inflação. Segundo Lupi, o Brasil tem conseguido manter um índice entre 5% e 5,5%, e não deve fugir disso.
“Eu não vejo problema em ter 0,25% a mais de inflação, quando o Brasil já teve 30% ao ano. Eu não vejo ninguém reclamar quando a China ou a Índia crescem mais de dois dígitos, a 10%. Não via ninguém reclamar quando o Japão crescia a 9% ao ano. Nós vamos crescer bem, com emprego e inflação controlada”, afirmou Lupi, confiante.
De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados. “Em sete anos, já geramos 13 milhões de empregos formais e estamos avançando em todos os setores", afirmou Lupi.
Ele disse acreditar que isso continuará no mês de junho. "Nós temos Copa do Mundo e eleições, que geram muitos empregos setoriais. Assim, vamos fechar 2010 com 2,5 milhões de empregos a mais”, estimou Lupi. Segundo ele, caso a meta seja atingida, o governo Lula terá criado sozinho metade do estoque de empregos do Brasil.
Para ele, em junho, a criação de postos de trabalho deverá passar de 309 mil. O fechamento dos dados deste mês deve ser positivamente influenciado pela contabilidade dos empregos gerados com a Copa e com a proximidade das eleições. Além disso, há o início do período sazonal na Região Centro-Oeste, cuja produção agrícolas leva a aumento dos postos de trabalho em junho, explicou.
Edição: Nádia Franco
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