sábado, 15 de maio de 2010

Pesquisa Vox Populi: Dilma vence no 1º e 2º turnos

O Correio Braziliense tentou vazar a pesquisa do Vox Populi apresentando Dilma com 37% e José Serra com 34%, conforme publicamos abaixo, mas o resultado correto é Dilma com 38% e Serra com 35%.





Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 38% e Serra com 35%


Do UOL Eleições

Pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada neste sábado (15) no Jornal da Band, mostra a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, com 38% das intenções de voto, contra 35% do tucano José Serra. Embora dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo, esta é a primeira vez em que Dilma aparece à frente de Serra.

Na pesquisa anterior do Vox Populi, divulgada em 3 de abril, o presidenciável do PSDB tinha 34%, contra 31% da pré-candidata do PT. Marina Silva (PV) aparece agora com 8%, contra 5% registrados no levantamento anterior. Votos brancos e nulos ficaram com 8%, enquanto 11% dos entrevistados se disseram indecisos.

Em uma projeção de segundo turno, Dilma tem 40%, contra 38% de Serra. Votos brancos e nulos ficaram com 9% no segundo turno, enquanto 13% dos entrevistados ainda não escolheram candidato. Segundo o Vox Populi, 75% das pessoas disseram conhecer bem o pré-candidato José Serra, enquanto 56% afirmaram o mesmo de Dilma e 33%, de Marina.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 11.266/2010.


http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/05/15/na-margem-de-erro-dilma-ultrapassa-serra-em-pesquisa-vox-populi.jhtm

Pesquisa Vox Populi



Vinicius Sassine - Correio Braziliense


A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi.



O levantamento traz a petista com 37% das intenções de voto, em empate técnico com Serra, que tem 34% na pesquisa estimulada. A margem de erro do levantamento é de 2,2%, para mais ou para menos.


Dois mil eleitores, moradores de 117 cidades (nas cinco regiões brasileiras), foram ouvidos no levantamento. Num eventual segundo turno, Dilma e Serra também estariam tecnicamente empatados, com 40% e 38%, respectivamente, dentro, portanto, da margem de erro de 2,2%.


A pesquisa de intenção de voto espontâneo – quando o eleitor abordado pelos pesquisadores diz em quem vai votar – também aponta a liderança de Dilma Rousseff. Ela aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 15%. Em janeiro, cada candidato obteve 9% das intenções de votos espontâneos.


A candidata do PV, a ex-ministra Marina Silva, consolidou-se na terceira posição da pesquisa estimulada de intenção de voto, com 7%. O levantamento de votos espontâneos mostra o presidente Lula em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto, o que confirma a popularidade do presidente (mesmo sem poder se candidatar a um terceiro mandato, Lula é citado pelos eleitores).


As regiões onde Dilma Rousseff é mais lembrada são o Nordeste (44%) e o Norte (41%). Serra lidera no Sul (44%) e está tecnicamente empatado com a petista no Sudeste.


A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio de 2010, sob o número 11.266/2010. As duas mil pessoas foram entrevistas entre os dias 8 e 13. O Correio publica todos os detalhes do levantamento na edição impressa de amanhã.


Brizola Neto: Crítica, sim. Apelo ao golpismo, não!

Não havia a menor dúvida de que tucanos e demos tentariam algo contra o programa do PT que foi ao ar ontem à noite. Devem ter ficado todos sentadinhos em frente à TV, acompanhados de seus advogados, indo ao desespero com a naturalidade de Lula e Dilma e maquinando o que diriam no dia seguinte.

O discurso já amanheceu arrumadinho hoje. “É infração clara à legislação eleitoral”, “bofetada nos juízes do TSE”, “dano irreparável”, “violência”, “desrespeito”, “deboche” e “transgressão”, entre outros adjetivos.

Isso era esperado. E é a chiação própria da matilha política que toma a si o uso de dentes e garras, enquanto seu candidato posa de bom moço e, quando controla a sua natureza, usa e abusa das expressões mais cândidas, dizendo que “Lula está acima do bem e do mal”.

Mas é de extrema gravidade o que o Estadão publicou agora, há poucas horas. Trata-se de uma insuflação ao golpismo mais abjeto. Diz a matéria que, “ganha força no TSE, segundo apurou o Estado com ministros do TSE, a tese de que poderá ter sucesso no tribunal uma eventual representação da oposição acusando Dilma de abuso de poder político e uso dos meios de comunicação em prol da candidatura ao Planalto”.Tal situação, diz o jornal, “pode levar à inelegibilidade do político e de quem o ajudou na prática dos atos irregulares além da cassação do registro do candidato que foi beneficiado pelo abuso de poder.”

Ministro do TSE não fala em tese, muito menos quando não é provocado formalmente. Atribuir a “ministros do TSE” a afirmação de que já julgaram o que não foi ajuizado e afirmar que isso pode levar a cassações, das duas uma. Ou se está acusando os ministros de uma transgressão a normas jurídicas elementares ou se está, de maneira torpe, usando seus nomes para fazer terrorismo eleitoral e para pressionar a própria corte.

É preciso deter este processo que fede a autoritarismo. É muito grave que o Estadão coloque a Justiça diante da opinião pública como se estivesse a decidir, de maneira irregular, que um candidato possa ser cassado. Os políticos e os orgãos de imprensa que faziam a apologia do golpe no pré-64, ficaram conhecidos como “vivandeiras de quartel”, como analogia às mulheres que, no passado, seguiam atrás das tropas em marcha. Parece que, agora, temos as “vivandeiras do TSE”.

Tucanos e demos tentaram evitar que o programa fosse ao ar ontem, mas seus pedidos não foram julgados antes da veiculação. Instado por PSDB e DEM, o TSE multou o PT e Dilma por propaganda eleitoral antecipada no programa do partido que foi ao ar em dezembro do ano passado, e como não tiraram a propaganda do ar ontem decidiram cassar o tempo do programa do PT do primeiro semestre do ano que vem. Estavam no direito de pedir, embora seja um ato hipócrita, pois querem que alguém seja condenado pelo que eles mesmos fizeram e fazem.

O programa do PSDB ano passado dividiu seu tempo entre Serra e Aécio e ninguém considerou campanha antecipada. Para ajudar o departamento jurídico do PT a desmontar essa hipocrisia de que a legislação eleitoral está sendo desrespeitada, sugiro que assistam no YouTube ao programa do PSDB do Rio Grande do Norte, de maio de 2002, coincidentemente o mês em que estamos, que se não for propaganda antecipada não sei que outro nome pode ser dado.

Assistam-no e vejam que Serra é apresentado e se apresenta, na prática, todo o tempo como candidato. Ninguém tentou cassar Serra, nem tirar do ar o PSDB. É porque campanha se faz na rua, pelo voto do povo e não nos tribunais, pelo voto dos juízes.

Mostrem-no aos ministros do TSE, se os tucanos insistirem com novas punições. Se não é possível – e nem é desejado – impor-lhes hoje punição por algo que fizeram há oito anos, que ao menos se crie o constrangimento moral aos que vem pedir a condenação de alguém pelo que eles prórios fizeram, sem qualquer sanção.

Em 30 de julho de 2002, em entrevista ao mesmo Estadão, o coordenador político da campanha de Serra a Presidência, deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), pedia atuação ostensiva do então presidente Fernando Henrique Cardoso a favor do tucano para interromper uma trajetória de queda que ele vivia no momento. “Não é possível que um presidente bem avaliado como Fernando Henrique não transfira 10% a 20% do prestígio que tem a seu candidato”, dizia um outro tucano à época. Era legítimo, porque é bom que a população saiba quem representa quem. Ilegítimo é pretender esconder a verdade da população, mesmo que seja por uma interpretação intolerante da lei.

Impedir o abuso é um dever legal. Usar este poder de maneira abusiva é uma deformação da democracia.

O TSE, como instituição, tem de reagir à matéria do Estadão. Não pode aceitar ver atribuída a si uma insinuação de ter posição tomada sobre o que não está em causa e, menos ainda, que possa vir – em tese – a estar examinando a cassação de uma candidata que representa politicamente um Presidente aprovado pela Nação e que desponta como uma das favoritas ao pleito.


http://www.tijolaco.com/?p=14711

MEC propõe exame nacional para seleção de professores


Autor(es): Agência O Globo/Demétrio Weber
O Globo - 15/05/2010



Prova para ingresso nas redes públicas estaduais e municipais deve começar a ser aplicada no ano que vem

BRASÍLIA. Convencido de que os concursos públicos para professores são de baixa qualidade, especialmente nos pequenos municípios, o Ministério da Educação (MEC) prepara o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do magistério. A ideia é que a prova seja aplicada pela primeira vez em 2011, já no próximo governo. Na semana que vem, o ministério submeterá a uma consulta pública proposta com os conteúdos que deverão ser cobrados no exame.

Assim como os jovens que fazem o Enem disputam vagas em diferentes universidades, o MEC quer que o Exame Nacional de Ingresso selecione professores para trabalhar em redes municipais e estaduais de todo o país.

O alcance do novo teste dependerá da adesão de governos municipais e estaduais. Eles terão liberdade também para decidir se o novo teste será o único critério de seleção ou se deverão ser considerados outros fatores, como provas de títulos.

Na prática, o sistema funcionaria assim: em vez de promover um concurso público, a prefeitura que aderir ao exame lançaria um edital, informando o número de professores que pretende contratar. Em seguida, profissionais de qualquer parte do país poderiam candidatarse, apresentando a nota obtida no exame.

O que queremos dar aos sistemas de ensino é um instrumento adicional para qualificar o ingresso dos docentes na carreira diz o ministro Fernando Haddad, da Educação.

Proposta de modelo será divulgada pela internet A proposta de conteúdos que devem constar na prova será divulgada na internet, na página do ministério (www.mec.gov.br). O texto ficará aberto a críticas e sugestões por 45 dias. Uma vez concluída, a versão definitiva orientará a elaboração da chamada matriz do exame, que serve de base para a formulação das questões.

Haddad propõe que o novo exame seja anual, com provas em todo o país. De início, o teste deverá selecionar candidatos a lecionar em turmas de educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental (1oao 5º ano).

A seleção de profissionais para as séries finais (6oao 9º ano) e o ensino médio ficaria para mais tarde, à medida em que o novo teste ganhar fôlego.

Até o fim do ano, o MEC pretende concluir a elaboração de um banco de questões, a partir do qual o próximo governo poderá aplicar a prova.

Além da parte objetiva, o teste poderá ter uma redação.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Governo federal anuncia criação de bolsas de pós-graduação para negros


Secretaria criou 250 bolsas e aumentou para 800 bolsas do Programa de Iniciação Científica


Agência Brasil


BRASÍLIA - No dia em que se comemora os 122 anos da Lei Áurea, o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Eloi Ferreira, anunciou nesta quinta-feira, 13, a criação de 250 bolsas de pós-graduação para alunos negros ou pardos e um aumento de 200 bolsas do Programa de Iniciação Científica (Pibic), que passarão de 600 para 800 em 2010.

O ministro destacou que, apesar de o sistema de cotas não ser obrigatório no Brasil, 91 universidades públicas do país adotam a reserva de vagas no vestibular para alunos negros.

Ele também anunciou o lançamento de um selo para identificar as instituições de ensino que promovem a Lei nº 10.639, de 2003. O texto tornou obrigatória a inclusão da história do povo negro e suas contribuições culturais, econômicas e sociais para o país no currículo de ensino infantil, fundamental e médio. A entrega dos selos ocorrerá em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Para Eloi Ferreira, as ações divulgadas hoje ajudam a corrigir injustiças e distorções históricas. "A promulgação da Lei Áurea não foi acompanhada de uma inclusão educacional, habitacional e isso faz com que até hoje o negro continue na base da pirâmide social", afirmou.

O ministro defendeu também a criação do Estatuto de Igualdade Racial, que já foi aprovado pela Câmara e aguarda votação no Senado. "Essa lei será como um segundo artigo da Lei Áurea. Ela garante o respeito às religiões de matriz africana e garante a possibilidade de acesso à terra aos remanescentes quilombolas", destacou.

Em oito anos, renda de negros e pardos no país avança 222%


Renda de negros cresce 222% em 8 anos

Autor(es): CLAUDIA ROLLI - DA REPORTAGEM LOCAL

Consumidores negros e pardos devem fechar 2010 com receitas de R$ 546 bi, o que representa 40% do total das famílias


Dados incluem rendimento de trabalhos avulsos e temporários; salário do negro, no entanto, ainda equivale à metade do do branco



Os consumidores negros e pardos devem fechar 2010 com uma renda de R$ 546 bilhões no bolso, o que equivale a 40% do total previsto para todas as famílias (negras e não negras) do país, de R$ 1,38 trilhão.

Isso significa que, a cada R$ 10 disponíveis para o consumo neste ano no Brasil, R$ 4 estarão em poder de trabalhadores negros e pardos (com ou sem carteira assinada). No total da população, eles representam 51%. Em 1998, eram 45%.

As projeções da renda disponível neste ano foram feitas pelo Data Popular, instituto de pesquisas e consultoria, a partir dos rendimentos das famílias da Pnad de 2008, última disponível pelo IBGE.

Os valores foram atualizados para 2010 e consideram a inflação medida pelo IPCA no período, os reajustes concedidos ao salário mínimo nos últimos dois anos e a previsão de crescimento do país de 5% neste ano.

Em 2002, a massa de renda total de negros e pardos foi de R$ 170 bilhões. Se confirmada a previsão deste ano (R$ 546 bilhões), o crescimento será de 222% em relação àquele ano.

O resultado chama a atenção porque o salário de um negro ainda é cerca da metade do de um branco. Mesmo assim, a massa de renda dos negros já representa 40% do total.

O que explica essa aparente contradição é que no total de rendimentos das famílias não entram somente salários. No cálculo estão todas as fontes de receita -como trabalhos avulsos (bicos) e temporários.

A disparidade salarial obrigou as famílias negras a estimularem também o trabalho de crianças e adolescentes para complementar a renda.

"Em uma família branca, que, em geral, é menos numerosa, é comum encontrar só o pai como gerador de renda", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto. "Na família negra, os filhos trabalham. Se não for assim, não terão como pagar a faculdade e melhorar de vida."

O aumento de emprego formal e o maior acesso à educação e ao crédito são as principais razões para explicar a alta no poder de consumo dos negros. De 1998 a 2008, a proporção de negros e pardos com ensino superior completo no total de adultos (25 anos ou mais) passou de 2,2% para 4,7%.

"As políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas desde o final do governo FHC também contribuem para ajudar na inserção do negro no mercado de trabalho", diz Meirelles.

"Antes, havia mais negros na informalidade, com renda ainda menor. Hoje não há como falar sobre a nova classe média brasileira sem falar no negro."

A classe C negra deve ter disponível renda de R$ 187 bilhões neste ano -ou 43,8% da renda total prevista para a classe C (com renda de 3 a 10 mínimos).

Mas as empresas ainda estão longe de atender ao anseio desse consumidor. "Ter uma política de inclusão não significa somente ter um sabonete específico ou colocar o negro como garoto-propaganda. Isso é um avanço, mas é preciso entender os valores e a cultura negra."

Alcir Gomes Leite, diretor-executivo e sócio da DM9, diz que empresas e marcas estão "aprendendo" a olhar para a classe C independentemente de sua cor.

"Ainda existem erros absurdos de criar estereótipos para essa classe, que tem hábitos e um jeito próprio de ser. O Brasil é um país de classes C e D, acho estranho considerar que são nichos de mercado."

Folha de S. Paulo

Desenterrando FHC

"As políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas desde o final do governo FHC também contribuem para ajudar na inserção do negro no mercado de trabalho", diz Meirelles.

Vamos ajudar ao Sr. Meirelles...



FHC

LULA

Risco Brasil

2.700 pontos

200 pontos

O salário mínimo

64 dólares

Entre 290 e 300 dólares

Dívida com o FMI

Não pagou

Pagou-a em dólar

A indústria naval

Não mexeu

Reconstruiu

Universidades federais.

Não construiu nenhuma

Construiu dez novas

Extensões universitárias

Não houve nenhuma

Foram 45

Escolas Técnicas

Nenhuma

Construiu 214

Rodovias

90% rodoviárias estavam danificadas

70% estão recuperadas.

Mobilidade Social

2 milhões de pessoas

23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

Empregos

780 mil empregos em oito anos

Criou 12 milhões até agora