Folha de S. Paulo - 13/10/2009
A chanceler do governo deposto de Honduras, Patrícia Rodas, pediu ontem na ONU que a comunidade internacional, especialmente os EUA, aplique sanções econômicas contra o país caso Manuel Zelaya não seja restituído na Presidência até 15 de outubro, mais recente data definida como limite para a negociação com o governo de fato, liderado por Roberto Micheletti.
"Não se trata de derrubar a economia de um país, mas de afetar os que sustentam a repressão."
O pedido, feito em entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York, mostra que a equipe de Zelaya já se prepara para a possibilidade de não fechar o acordo. Segundo Rodas, o ponto fundamental é que não há chance de se chegar a uma solução sem a restituição de Zelaya -qualquer alternativa legitimaria o golpe de Estado, diz.
Após 15 de outubro, a equipe de Zelaya pretende voltar a pedir apoio da comunidade internacional para novas medidas e para a condenação do processo eleitoral em curso.
Segundo Rodas, os EUA têm papel essencial no debate porque representam o mercado de destino de 70% das exportações do país e também 70% dos investimentos estrangeiros em Honduras. Ela afirmou ainda que os EUA já adotaram medidas semelhantes contra regimes que tinham muito mais legitimidade do que o do governo de fato -a atuação de Washington no pós-golpe é considerada dúbia.
A ministra defendeu também a extensão do mandato de Zelaya em caso de restituição, já que ele "foi eleito para governar durante quatros anos" e que o governo de fato já "roubou mais de três meses" desse período.
A chanceler do governo deposto de Honduras, Patrícia Rodas, pediu ontem na ONU que a comunidade internacional, especialmente os EUA, aplique sanções econômicas contra o país caso Manuel Zelaya não seja restituído na Presidência até 15 de outubro, mais recente data definida como limite para a negociação com o governo de fato, liderado por Roberto Micheletti.
"Não se trata de derrubar a economia de um país, mas de afetar os que sustentam a repressão."
O pedido, feito em entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York, mostra que a equipe de Zelaya já se prepara para a possibilidade de não fechar o acordo. Segundo Rodas, o ponto fundamental é que não há chance de se chegar a uma solução sem a restituição de Zelaya -qualquer alternativa legitimaria o golpe de Estado, diz.
Após 15 de outubro, a equipe de Zelaya pretende voltar a pedir apoio da comunidade internacional para novas medidas e para a condenação do processo eleitoral em curso.
Segundo Rodas, os EUA têm papel essencial no debate porque representam o mercado de destino de 70% das exportações do país e também 70% dos investimentos estrangeiros em Honduras. Ela afirmou ainda que os EUA já adotaram medidas semelhantes contra regimes que tinham muito mais legitimidade do que o do governo de fato -a atuação de Washington no pós-golpe é considerada dúbia.
A ministra defendeu também a extensão do mandato de Zelaya em caso de restituição, já que ele "foi eleito para governar durante quatros anos" e que o governo de fato já "roubou mais de três meses" desse período.
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