O “caosaéreo”, segundo o próprio Lula, foi a maior ofensa que ele sofreu como Presidente – e a maior crise de seu Governo.
Mais do que o “mensalão” – que, segundo o Mino, ainda está por provar-se.
O “caosaéreo” consistiu em atribui a Lula a responsabilidade por duas tragédias: a queda do avião da Gol (por culpa de dois pilotos americanos que não ligaram o transponder do jato Legacy).
E a queda do Airbus da TAM, em Congonhas, por falha humana.
Na primeira tragédia, a culpa era do Lula porque os controladores aéreos – que, depois, se lançaram num boicote – não falavam inglês, ou porque o sistema de navegação da Amazônia – por culpa do Lula, tinha “um buraco negro”.
Tudo lorota.
No caso da TAM, o jornal nacional exibiu memorável reportagem, a da “moedinha”.
Consistiu em provar que a pista de Congonhas – por culpa do Lula – provocava inevitavelmente trágicos desastres, desde que caísse uma chuva tão rala que tivesse tantos milímetros quanto a espessura de uma moedinha de Real.
Mais do que o “mensalão” – que, segundo o Mino, ainda está por provar-se.
O “caosaéreo” consistiu em atribui a Lula a responsabilidade por duas tragédias: a queda do avião da Gol (por culpa de dois pilotos americanos que não ligaram o transponder do jato Legacy).
E a queda do Airbus da TAM, em Congonhas, por falha humana.
Na primeira tragédia, a culpa era do Lula porque os controladores aéreos – que, depois, se lançaram num boicote – não falavam inglês, ou porque o sistema de navegação da Amazônia – por culpa do Lula, tinha “um buraco negro”.
Tudo lorota.
No caso da TAM, o jornal nacional exibiu memorável reportagem, a da “moedinha”.
Consistiu em provar que a pista de Congonhas – por culpa do Lula – provocava inevitavelmente trágicos desastres, desde que caísse uma chuva tão rala que tivesse tantos milímetros quanto a espessura de uma moedinha de Real.
Fantástico.
A História do Jornalismo Contemporâneo já registra essa notável contribuição.
Lula, para não ser derrubado por um caça do PiG (*) trocou o Ministro da Defesa.
Tirou o grande brasileiro Waldyr Pires e botou no lugar o Nelson Johnbim.
Já na solenidade de posse, Johnbim mostrou a verdadeira face: ofendeu Pires.
Mas, Johnbim, serrista de carteirinha, tinha essa vantagem.
Ele é serrista.
E o PiG (*) o trata com mel.
Veja, amigo navegante, como ele obsequia a Folha e “entrega o mapa da mina” – com exclusividade – com as patrulhas da fronteira – para gáudio do Fernandinho Beira-Mar e os manos do PCC”.
Agora, fora do Governo, Lula não pode ir para a televisão.
Nem nomear um serrista.
Lula não vai ter espaço no PiG, já demonstrou esse ansioso blogueiro.
Então, a Globo tomou a iniciativa de desconstruir a imagem do Lula.
Para ajudar a desconstruir a imagem da Dilma.
Por enquanto, os colonistas (**) do PiG estão atônitos.
Não sabem por onde bater na Dilma, porque ela se exibe pouco.
Os colonistas do PiG (a Eliane Catanhêde – a especialista em “assuntos do Ar” -, por exemplo) estão aflitos.
O Lula era alvo mais fácil, porque se expunha muito.
Mas, agora, com o Lula fora do poder – e da mídia – , mãos à obra !
Pau nele.
O passaporte vermelho.
A geladeira atômica da casa de praia do Ministério da Defesa.
E agora a tragédia do Rio.
A Globo ataca de um lado.
Clique aqui para ler sobre o que uma repórter vestida de papa-defunto e outra de sobrenome Serra (êpa ! ) – fizeram ontem para culpa o Lula e esconder a Dilma e o Cerra.
O jornal O Globo, de outro – clique aqui para ver como o Globo de ontem fez o Lula matar 508 na região serrana do Rio.
O Governo Lula, lamentavelmente, não criou alternativa ao PiG.
Aos 44’ do segundo tempo, o ministro Franklin Martins fez uma Ley de Medios e o Lula passou a bater na Globo.
Na festa da Carta Capital, Lula chegou a dar um pito no senador Suplicy, por bajular a Globo.
Mas, já era tarde.
O PiG tinha vencido o Governo Lula.
E, parece ter amedrontado o ministro Bernardo, que roda, roda, roda e só agora começa a falar da Ley de Medios, aos poucos.
A extinção da Lei de Imprensa acabou com o direito de resposta.
Por isso, o emérito professor Fábio Konder Comparato redigiu duas ADOs e conseguiu fazer com que o Supremo julgue uma ação por Omissão contra o Congresso, por não votar artigos da Constituição de 88 que tratam da Comunicação.
Clique aqui para ler a entrevista que Comparato deu ao Vermelho.
E aqui para ler “Cuidado com a fetichização da banda larga. O que interessa é a Ley de Medios”.
Um dos direitos que Comparato quer re-instaurar é o “direito de resposta”.
Lula deveria ir à Justiça exigir um “direito de resposta”, na Globo.
Recomenda-se não contratar o advogado Marcio Thomaz Bastos, embora ele realize milagres no Supremo.
Como conseguir um HC para o Dr Abdelmassih.
(Por falar nisso, Supremo Ministro Supremo Gilmar Dantas (***), o senhor sabe onde está o Dr Abdelmassih ? Será que ele está escondido atrás da moita em que se esconde o áudio do grampo ?)
Mas, Thomaz é advogado da Globo e o escritório dele defende o Daniel Dantas numa ação contra o Mino Carta.
É terreno minado.
O Lula poderia contratar o professor Comparato, que defenderia a causa com sabedoria e vigor.
Ou o Lula pode ficar quieto.
E, como sempre, achar que seu carisma é maior do que o da Globo.
Tudo bem.
É, sim, maior que o da Globo, aquela do “o povo não é bobo” …
Mas, o problema não é esse.
É a democracia.
Uma emissora que explora comercialmente um bem PÚBLICO – a televisão aberta – não pode fazer propaganda política.
A Globo só espera para ver por onde pega a Dilma.
Enquanto isso, desconstrói o Lula.
A Globo quer matar o Lula para matar a Dilma.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
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