quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Chevron, enfim, vira caso de polícia

Agora a mídia não vai poder mais varrer para debaixo do tapete as circunstâncias do acidente que está causando um imenso desastre ambiental, sob seu silêncio, há uma semana.

Como havia deterniado a presidenta Dilma Rousseff, iniciou-se a investigação oficial sobre o vazamento de petróleo provocado pela Chevron no Campo de Frade, a 370 km da costa do Rio de Janeiro.

E é com a Polícia Federal, sem muita “gracinha”.

O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal já mandou agentes lá – onde a imprensa não se interessou em ir – e é bem objetivo em suas declarações no G1:

“(…)técnicos da PF estiveram na plataforma nesta quinta-feira (15) e encontraram divergências sobre o que foi informado pela Chevron sobre o vazamento. Entre elas estão a quantidade de navios que recolhem o óleo no local (a empresa afirmou que são 17 e a PF encontrou apenas um, de acordo com o delegado), o tempo para a selagem do poço e o tamanho da mancha de óleo. “Eles disseram que a mancha vem diminuindo e ela vem aumentando”.

Meu Deus, e a gente perguntando aqui quais eram os navios, onde estavam, como é que se estava medindo a mancha, caçando fotos de satélite, enquanto o nossa mídia ficava inerte!

Agora que não podem mais esconder, anotem o que digo, vão fazer o possível para jogar responsabilidades sobre a Petrobras, que não tem qualquer envolvimento nas operações desenvolvidas no campo.

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