O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse ontem que se suecos e americanos derem as mesmas garantias oferecidas pelos franceses, o governo brasileiro concordará em conversar com eles sobre a compra do lote de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), o chamado Projeto FX-2.
Garcia ressaltou, no entanto, que as garantias envolvem preço, transferência tecnológica e possibilidade de venda para a América Latina. Lembrando seus tempos de advogado, ele disse que gosta de analisar negócios com base em antecedentes. "E os antecedentes americanos, no caso dos Super Tucanos da Embraer, não são bons", relatou.
Em 2006, o governo americano proibiu a venda dos Super Tucanos produzidos pela Embraer para a Venezuela, alegando que o avião tinha componentes americanos e que, contratualmente, essa venda não era permitida. A Embraer teve de suspender o contrato para o governo venezuelano.
Garcia foi irônico ao comentar a nota divulgada pela embaixada americana, ontem, segundo a qual os Estados Unidos também estariam dispostos a transferir tecnologia. "Transferência tecnológica é genérico. Estamos interessados em transferência efetiva e saber se não haverá qualquer tipo de restrição posterior", afirmou.
Antes da recepção ao presidente de El Salvador, Maurício Fuenes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou com a proposta americana, dois dias depois de afirmar, ao lado do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que estava abrindo as negociações com a França: "Daqui a pouco eu vou receber (esses aviões) de graça." Garcia negou que tenha havido qualquer recuo por parte do governo. "Foi uma decisão política, como devem ser as decisões tomadas por um presidente da República e por um ministro da Defesa", disse.
O assessor de Lula também desmentiu a informação de que a FAB vetou tecnicamente a compra dos caças Rafale, da francesa Dassault. "O relatório da FAB não apresenta nenhuma restrição técnica. E toda a negociação com os franceses foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim e pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. A não ser que vocês queiram ser mais brigadeiros do que os brigadeiros, não há qualquer tipo de restrição", afirmou o assessor especial da Presidência.
Garcia ressaltou, no entanto, que as garantias envolvem preço, transferência tecnológica e possibilidade de venda para a América Latina. Lembrando seus tempos de advogado, ele disse que gosta de analisar negócios com base em antecedentes. "E os antecedentes americanos, no caso dos Super Tucanos da Embraer, não são bons", relatou.
Em 2006, o governo americano proibiu a venda dos Super Tucanos produzidos pela Embraer para a Venezuela, alegando que o avião tinha componentes americanos e que, contratualmente, essa venda não era permitida. A Embraer teve de suspender o contrato para o governo venezuelano.
Garcia foi irônico ao comentar a nota divulgada pela embaixada americana, ontem, segundo a qual os Estados Unidos também estariam dispostos a transferir tecnologia. "Transferência tecnológica é genérico. Estamos interessados em transferência efetiva e saber se não haverá qualquer tipo de restrição posterior", afirmou.
Antes da recepção ao presidente de El Salvador, Maurício Fuenes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou com a proposta americana, dois dias depois de afirmar, ao lado do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que estava abrindo as negociações com a França: "Daqui a pouco eu vou receber (esses aviões) de graça." Garcia negou que tenha havido qualquer recuo por parte do governo. "Foi uma decisão política, como devem ser as decisões tomadas por um presidente da República e por um ministro da Defesa", disse.
O assessor de Lula também desmentiu a informação de que a FAB vetou tecnicamente a compra dos caças Rafale, da francesa Dassault. "O relatório da FAB não apresenta nenhuma restrição técnica. E toda a negociação com os franceses foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim e pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. A não ser que vocês queiram ser mais brigadeiros do que os brigadeiros, não há qualquer tipo de restrição", afirmou o assessor especial da Presidência.
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