terça-feira, 16 de novembro de 2010

A falácia do discurso neoliberal na defesa da escola como trampolim de mobilidade social

PROFESSORES, UM TRANSTORNO NO 'GASTO DE CUSTEIO'

O gasto de custeio do governo federal --um dos alvos prediletos da tesoura ortodoxa movida pelo figurino do Estado mínimo-- cresceu 21,6% até setembro deste ano; o investimento público, em contrapartida, deu um salto de 56,6% no período. Não se faz investimento público sem técnicos, economistas, administradores, engenheiros, enfim, sem um aparelho de Estado profissional de alta competencia técnica. Sobretudo, não se constrói um projeto de desenvolvimento sem escolas. No gasto de custeio registrado em 2010, por sinal, um dos maiores saltos ocorreu no item 'educação': aumento de 35,4% sobre igual período de 2009. Para impulsionar a educação são necessários professores, esse transtorno tratado a cassetete em certa unidade da federação. A tesoura linear da ortodoxia não enxerga nada disso. Por aí se vê o quanto há de fraude na defesa neoliberal da escola como trampolim de mobilidade social. Parece ser apenas uma cortina de fumaça para desqualificar as reivindicações de classe na sociedade capitalista (com informações Valor).


COMO SP SE VINGA DOS POBRES: ESQUECENDO-OS

Há pelo menos 226 mil famílias pobres no País com direito a receber benefícios do Bolsa- Família, mas ainda sem acesso ao programa. A defasagem decorre em grande parte do reduzido cadastramento em São Paulo, o Estado com a mais baixa cobertura no país: apenas 77,93% do número de pobres estimado pelo IBGE recebe o benefício, de acordo com o l Ministério de Desenvolvimento Social. O quadro é mais grave ainda no município de São Paulo, que teria cadastrado menos da metade (40,57%) dos pobres indicados pelos dados do IBGE (Estadão; 16-11)

(Carta Maior, 16-11)

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