sexta-feira, 16 de setembro de 2011

IPI do carro: Urubóloga denuncia o Brasil na OMC

Reproduzido do Conversa Afiada

A propósito da salutar medida do Governo de proteger a indústria automobilística nacional, que se utiliza de trabalhadores brasileiros, saiu no Bom (?) Dia Brasil, nesta sexta-feira:

Miriam Leitão: ‘Aumentar IPI de carro importado é medida protecionista’

Boa medida é incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento. É um espanto que indústria com tantos privilégios precise de incentivo fiscal para isto.

A medida tem impacto direto sobre a livre concorrência. É uma medida protecionista, sem dúvida e fere as regras da Organização Mundial de Comércio, que proíbe que o produto estrangeiro seja discriminado nos impostos locais.  
O pior é que haverá tratamento diferenciado para dois tipos de produto importado. O que vem de fora e for trazido por empresa que está instalada aqui, não pagará o aumento de 30 pontos percentuais no IPI. O que qualquer país pode fazer é elevar imposto de importação até o limite estabelecido pela Organização Mundial do Comércio OMC.

O maior problema da medida (sic) é outro: Ao todo 75% de todos os carros que vêm de fora são importados pelas montadoras instaladas no país, a maior parte vindo da Argentina. Os produtos importados por empresas chinesas e coreanas, que não tem fábricas no Brasil representam apenas 7% de todo o mercado brasileiro de venda de automóveis no Brasil, mas aumentou muito.

De agosto de 2010 para agosto de 2011, o aumento de carros importados por empresas que não têm fábricas no Brasil aumentou 100%. A boa medida é o incentivo à inovação e à pesquisa e desenvolvimento. Mas é um espanto(sic) que uma indústria que está no Brasil há mais de 60 anos, com tantos privilégios, precise de incentivo fiscal para investir 0,5% do seu faturamento em pesquisa.
 





Navalha
Como sempre, o PiG (*) e sua máxima estrela, a Urubóloga, defendem o interesse nacional – do outro.
Em lugar de defender o emprego do trabalhador brasileiro, ele defende o trabalhador japonês, coreano, chinês, alemão. .
Na verdade, não é bem isso.

O negócio da Urubóloga – o maior expoente do pensamento Neolibelês (**) brasileiro – é dar o Golpe.

Quer dizer, dinamitar toda e qualquer medida de um Governo trabalhista.

Desde Vargas, JK, Jango, Brizola e Lula, até chegar à Presidenta.

Os produtores alemães, japoneses, coreanos, chineses e franceses que quiserem ir à Organização Mundial do Comércio (e este ansioso blogueiro dá um doce a quem for) incriminar o Brasil se valerão do testemunho piguinolento da ilustre colonista (***) da Globo.



Em tempo:

Amiga navegante baiana pergunta, depois de assistir em pânico à Urubóloga no Bom (?) Dia Brasil:

Por que ela não denuncia as tarifas americanas contra o suco de laranja e o etanol de cana do Brasil ?

Ou ela pensa que os EUA são a favor do livre comércio ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

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