Ouattara voltou a apelar a Laurent Gbagbo e ao seu clã "para se controlar, aceitar o veredicto das urnas e abster-se de cometer atrocidades".
Da Redação, com agência
Abidjan – O presidente eleito da Costa do Marfim (Côte d'Ivoire), Alassane Ouattara, condenou, sexta-feira à noite, "a loucura mortífera perpetrada contra mães, esposas, irmãs e crianças" quinta-feira em Abobo, uma comuna da capital económica, Abidjan.
Numa declaração feita nas antenas da Televisão Côte d'Ivoire (TCI), Ouattara exprimiu a sua indignação face a esta "barbárie injustificável e diante de tanta desolação".
"Estou indignado. Revolta-me que tais barbáries possam acontecer no século XXI na nossa terra, na terra do presidente Houphouët-Boigny", disse Ouattara.
"Estas manifestações foram reprimidas com sangue, com meios desproporcionados, entre eles tanques, utilizados por milicianos e mercenários a favor do senhor Laurent Gbagbo", acusou.
Ouattara voltou a apelar a Laurent Gbagbo e ao seu clã "para se controlar, aceitar o veredicto das urnas e abster-se de cometer atrocidades".
Quinta-feira, uma marcha pacífica de mulheres em Abobo que reclamavam pela retirada do presidente cessante Laurent Gbagbo fez oito vítimas, mortas a tiros, e vários feridos.
As Forças de Defesa e Segurança (FDS), responsabilizadas por este massacre, declararam sexta-feira, através do seu porta-voz, major Hilaire Babri Gohourou, "não aceitarem esta acusação falsa e infundada". As informações são da Panapress.
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