Comunicado nº 115 mostra situação econômica dos migrantes do país e estrangeiros na região metropolitana de SP
Enquanto os migrantes do Nordeste têm a menor renda mensal média da região metropolitana de São Paulo, os estrangeiros se encontram no topo da pirâmide. Os pernambucanos ganham, em média, R$ 903,20; já os moradores nascidos em outros países recebem R$ 4.058,62. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, dia 6, pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Herton Ellery Araújo e Ana Luiza Machado, na sede do Ipea, em Brasília, e integram o Comunicado nº 115 - Perfil dos Migrantes em São Paulo.
O estudo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2009 e englobou migrantes entre 30 e 60 anos de idade, uma etapa em que, segundo Araújo, o trabalhador estaria mais estabilizado profissionalmente. A escolaridade pode ser um dado indicador da diferença na renda mensal entre nordestinos e estrangeiros: enquanto 46% dos chegados do exterior têm ensino superior, apenas 5% de quem sai dos estados do Nordeste para São Paulo concluiram a universidade e 50% não completaram o ensino fundamental.
Os migrantes do exterior costumam ganhar o dobro dos próprios paulistas – grupo que também apresenta uma alta escolaridade média. “Os estrangeiros são a elite de São Paulo”, apontou Araújo.
Censo permitirá aprofundamento
Enquanto os migrantes do Nordeste têm a menor renda mensal média da região metropolitana de São Paulo, os estrangeiros se encontram no topo da pirâmide. Os pernambucanos ganham, em média, R$ 903,20; já os moradores nascidos em outros países recebem R$ 4.058,62. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, dia 6, pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Herton Ellery Araújo e Ana Luiza Machado, na sede do Ipea, em Brasília, e integram o Comunicado nº 115 - Perfil dos Migrantes em São Paulo.
O estudo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2009 e englobou migrantes entre 30 e 60 anos de idade, uma etapa em que, segundo Araújo, o trabalhador estaria mais estabilizado profissionalmente. A escolaridade pode ser um dado indicador da diferença na renda mensal entre nordestinos e estrangeiros: enquanto 46% dos chegados do exterior têm ensino superior, apenas 5% de quem sai dos estados do Nordeste para São Paulo concluiram a universidade e 50% não completaram o ensino fundamental.
Os migrantes do exterior costumam ganhar o dobro dos próprios paulistas – grupo que também apresenta uma alta escolaridade média. “Os estrangeiros são a elite de São Paulo”, apontou Araújo.
Censo permitirá aprofundamento
A pesquisa não considera migrantes oriundos do interior do estado para a região metropolitana, pois a PNAD não destaca individualmente os municípios. A divulgação dos microdados do Censo 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevista para o início de 2012, permitirá a ampliação do escopo do estudo do Ipea. “Poderemos analisar como vivem os migrantes em todo o país”, comentou o técnico.
Além de renda média e escolaridade, o estudo apresenta ainda informações sobre origem, ocupação, núcleos familiares e acesso à internet.
Fonte: Portal Ipea
Nenhum comentário:
Postar um comentário