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Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009
Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009
O bloqueiro Júlio Falcão "testou uma hipótese" que se encaixa muito bem nessa história do vazamento das provas do ENEM. Vejamos: As provas foram impressas numa gráfica do Grupo Folha de São Paulo, a Gráfica Plural e o Estadão foi quem deu o furo jornalístico.Assalta-me uma dúvida: por que o meliante, filho de desembargador, não ofereceu o produto do crime à Folha de São Paulo? A razão é simples. Iria dar muito na cara se a Folha de São Paulo publicasse uma notícia sobre vazamento de provas impressas numa das empresas de seu Grupo Empresarial, a Gráfica Plural, por isso o jornal escolhido pela Folha foi o Estadão, uma das organizações mafiosas do PIG.Por isso, repito em outra palavras o que disse o amigo Júlio Falcão. Aí tem bico, pernas, plumas e cloaca de tucano. Com a providencial ajuda do PIG, claro!
Grupo que vazou Enem também procurou o R7
Reportagem disse que não compraria o material, que seria vendido a R$ 500 mild
A reportagem do R7 também foi procurada na quarta-feira (30) por um homem que mostrou um caderno com as questões do Enem que supostamente seriam cobradas no domingo - uma delas trazia no enunciado a "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias, e outra abordava a música "É Proibido Proibir", de Caetano Veloso. O tema da redação era o Estatuto do Idoso. Escute, abaixo, a conversa entre o repórter do R7 e os negociantes.O caderno trazia selos do Enem, do MEC e do Inep (órgão do ministério que realiza o Enem). Ele foi vazado na última segunda-feira (28) à noite, segundo o grupo que procurou a reportagem. Eles pediram R$ 500 mil para vender os cadernos de prova junto com um dossiê informando como foi feito o vazamento. O R7, no entanto, disse que não compraria o material.Dois homens do grupo procuraram a reportagem com os documentos - um deles disse se chamar Fábio. Eles afirmaram querer "levantar dinheiro" e que o documento é legítimo. O Enem foi vazado por um agente da Polícia Federal, segundo um dos homens.- Isso vazou para mim através de um colega que é da PF, de Brasília. Ele tinha cargo dentro do Congresso e perdeu por conta de uma indicação política. É uma forma de se vingar e de levantar dinheiro.O grupo afirmou que o documento poderia "derrrubar o Enem e o Ministério da Educação". A prova que o grupo mostrou à reportagem tinha 45 questões de matemática, 45 de linguagens e uma redação, exatamente como o modelo de exame que seria aplicado no domingo.- Sou filho de desembargador, tenho 26 anos e trabalho como auxiliar da Promotoria do Estado. Somos todos trabalhadores, mas isso caiu no nosso colo. Queremos vender para ganhar dinheiro com isso, mas nunca fizemos isso, não temos experiência. Tenho medo da nossa integridade física, porque isso vai derrubar a prova que vale para todas as universidades federais.O grupo disse ter "amparo legal" de um advogado e cópias do documento registradas em cartório para o caso de serem processados.
Ouça aqui a conversa do meliante com o repórter do R7.
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