terça-feira, 10 de agosto de 2010

Redução no desmatamento da Amazônia

Desmate menor na Amazônia 

Amazônia está mais preservada  - Jornal do Brasil 

A um mês da divulgação oficial do desmatamento no país, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirma a queda de 49% na ação das motosserras na Amazônia, em comparação com o ano passado.

Houve redução em 49% da devastação da floresta em relação ao mesmo período do ano passado


Em junho deste ano, a Amazônia perdeu 243,7 quilômetros quadrados de floresta, devastação 58% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado. Os dados são do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Faltando um mês para fechar o calendário oficial do desmatamento (agosto de um ano a julho de outro), os números do Deter confirmam a tendência de queda que vem sendo apontada pelo governo há alguns meses. No acumulado de agosto de 2009 a junho de 2010, a área desmatada foi de 1.808 quilômetros quadrados.


A soma é 49% menor que a registrada no período anterior (de agosto de 2008 a junho de 2009), quando o Inpe constatou a existência de 3.536 quilômetros quadrados a menos de floresta na região.


Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Deter, que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, houve uma mudança no perfil da destruição, já que os desmates se concentram em pequenas áreas. Todos os estados do Amazônia Legal tiveram redução no desmatamento, exceto o Amazonas, que registrou uma alta de 13%.

Nas grandes propriedades, acima de mil hectares, houve queda no desmatamento nos últimos dez anos explicou Izabella. Agora, o foco são as pequenas e médias propriedades, o que muda o desafio da nossa fiscalização.

Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento.

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