RIO DE JANEIRO – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste domingo (26) que pretende ampliar a linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para abrir mais espaços culturais pelo país, principalmente salas de cinema. “Isso significa que a população brasileira tem o direito de ter acesso ao cinema, ao teatro, a bibliotecas e a todos os espetáculos de ópera clássica até as manifestações diversas dessa riqueza cultural imensa que nós temos”, disse.
De acordo com a candidata, o governo deve garantir a produção de bens culturais descentralizada, que respeite a diversidade cultural, garantindo o acesso da população a salas de espetáculos em todas as regiões do país. “Você não pode ter incentivos à cultura centralizados. Terá de ter essa diversificação para poder captar essa diferença. Essa diferença que dá também condições de mais democracia cultural no Brasil”, disse.
Dilma Rousseff defendeu que devem ser respeitados os locais onde a cultura se expressa com maior intensidade, como é o caso do Rio de Janeiro, que tem a capacidade de fomentar a cultura e torná-la um grande acontecimento para o país. “Muitas vezes o Rio de Janeiro vai ser o local que os outros estados vão utilizar para poder firmar a sua cultura. Porque o que acontece aqui nós todos brasileiros encaramos como sendo do Brasil”, afirmou.
A candidata disse ainda que para que o país estruture um projeto de Nação, são precisos, além de construir um país e uma sociedade desenvolvidas, dois elementos essenciais que, segundo ele, necessitam de incentivo. “Um é a educação de qualidade, o outro é o respeito mais absoluto a sua expressão cultural, que é o que você tem de identidade que mostra a alma desse povo, que é a nossa cultura. Por isso a questão da cultura pra mim é uma das questões mais estratégicas”.
Dilma Rousseff fez uma visita ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, conhecido como Feira de São Cristóvão, na zona norte da cidade. Ela ficou 25 minutos no local, e não teve como circular devido à aglomeração que se formou.
Retirado do DCI - Comércio, Indústria & Serviços
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