Para entar na faculdade de Direito da Universidade de Harvard, Barack Obama teve que fazer o ENEM (lá conhecido como SAT).
Sessenta países membros da OCDE submetem os estudantes ao ENEM – lá conhecido como teste PISA.
O Toffel de proficiência em inglês é um ENEM.
É um sistema universal, comparável, utilizado há 60 anos e há quinze no Brasil.
O usa o método TRI – perguntas diferentes com idêntido grau de dificuldade.
Só assim é possvel aplicar o ENEM em dias diferentes, locais distantes e, no Brasil, em 1.600 cidades do país e a três milhões de estudantes.
É o sistema que seleciona os alunos do ProUni, os que se submetem à Prova Brasil, à Provinha Brasil, ao Enseja e, proximamemnte, aos financiados pelo FIES.
(Na gestão Haddad, o FIES passou a dispensar fiador. E, se o aluno cursar Medicina ou se tornar professor de escola pública, não paga o financiamento – o Estado paga tudo. Que horror !)
Para se inscrever no ENEM, o candidato paga R$ 35.
Mas, se for egresso de escola pública ou se demonstrar que é pobre não paga nada.
Oitenta e três mil vagas de universidades públicas federais serão preenchidas pelo ENEM.
Com os 150 mil alunos do ProUni – que sempre tiveram que fazer o ENEM (para o Agripino Maia e a Monica Serra não dizerem que o ProUni é o “Bolsa Aluno vagabundo”) com os alunos do ProUni, serão 230 mil vagas de universitários do país aprovados no ENEM.
Para o aluno, o ENEM traz inúmeras vantagens.
Ele pode fazer a prova em qualquer uma das 1.600 cidades e se qualificar para estudar em qualquer faculdade do país.
Ele não precisa se deslocar para o local da faculdade.
Não precisa se preparar em cursinho para se qualificar em curriculos de vestibulares diferentes.
O ensino médio deve ser suficiente para levá-lo a uma faculdade, passado o ENEM.
É mais barato e mais racional: ele compara a média dele com a de seus concorrentes e avalia para onde mais é mais razoável ir.
Estas são informações extraídas de entrevista que este ordinário blogueiro fez com o Ministro Fernando Haddad, que vai ao ar esta terça feira às 21h00 na Record News.
Perguntei se ele concordaria com a minha suposição de que o ENEM é a banda larga para o pobre chegar à faculdade.
Ele disse que sim.
E acrescentou.
“Eu costumo dizer que assim como “saudade” não tem tradução, “vestibular” também não.”
Paulo Henrique Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário