O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, destacou há pouco que o problema do Banco PanAmericano foi solucionado sem envolvimento de dinheiro público e que foi preservado o patrimônio dos acionistas minoritários e dos depositários.
Segundo ele, foi cumprido o dever de recapitalizar o banco com o patrimônio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é formado com recursos dos próprios bancos.
Meirelles afirmou também que o problema foi resolvido num prazo relativamente curto e que a solução não causou prejuízo ao sistema financeiro.
O Banco Central detectou no mês passado uma fraude de R$ 900 milhões no balanço do PanAmericano. O controlador do banco (Grupo Silvio Santos) contraiu empréstimo de R$ 2,5 bilhões junto ao FGC para resolver o problema.
Meirelles concedeu entrevista no Senado, pouco antes do início de audiência pública que se realiza na Câmara, destinada à avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, de crédito e cambial. A audiência é uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A audiência foi promovida pela Comissão Mista de Orçamento, em conjunto com três comissões da Câmara (Finanças e Tributação; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Fiscalização Financeira e Controle) e duas do Senado (Assuntos Econômicos; e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle).
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