quinta-feira, 14 de julho de 2011

Professores esperam chegar a um acordo com o Governo do Estado

Apesar do governo manter-se intransigente e autoritário, os professores ainda estão buscando uma solução para o fim da greve. 

Infelizmente, desde o início do ano, quando o SINTE buscou evitar a greve, que o Governo Rosalba não apresenta nenhuma proposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores em educação. Ao contrário, tenta  jogar a sociedade contra os professores.

Veja abaixo matéria publicada noTribuna do Norte:

Professores permanecem em greve mesmo após ordem judicial

Rafael Barbosa - Repórter

Os professores da rede pública estadual de ensino decidiram permanecer em greve, mesmo após a decisão judicial que obriga o retorno dos profissionais às salas de aula. O descumprimento da determinação acarreta para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) a multa diária de R$ 10 mil.


A decisão da manutenção do movimento grevista foi tomada em assembleia ocorrida na manhã desta quinta-feira (14), na qual a opção pela greve foi escolhida por unanimidade. Durante os debates, nenhuma das falas dos trabalhadores presentes se mostrou contrária à defesa da direção do sindicato.


Fátima Cardoso, presidente do Sinte, afirma que a categoria vai recorrer da decisão. "Nós iremos entrar com um recurso contra a decisão do TJ, mas antes esperamos entrar em acordo com o Governo do Estado", disse a sindicalista. Quando questionada com relação à possibilidade do corte de ponto dos professores, Fátima respondeu com a afirmativa de que seria melhor um consenso entre as partes. "Ao invés de cortar os pontos, o Estado deveria nos garantir que, até junho de 2012, 100% dos salários dos professores seria corrigido", completou.

O secretário de Estado de Gabinete Civil, Paulo de Tarso, a posição do Governo com relação à paralisação dos professores. Tarso afirma que será cobrado dos profissionais o pagamento das horas de aula perdidas durante o movimento grevista. No total, 800 horas/aula deixaram de ser assistidas pelos alunos da rede estadual durante a greve. As aulas seriam repostas durante os sábados e no mês de julho. Paulo de Tarso disse ainda que a recusa do retorno é um "desrespeito à corte do Judiciário, pois a decisão é favorável ao direito do aluno de ter aceso à educação".

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/professores-permanecem-em-greve-mesmo-apos-ordem-judicial/188881

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