Da Redação
Quando na plenária organizativa tiramos no nosso calendário que iriamos realizar um arrastão nos diversos setores da SEEC. Tínhamos a ideia de realizarmos um simples arrastão. Um arrastão pacífico.
Ocorre que quando chegamos à SEEC fomos recebidos pelo alto comando da policia militar. Todas as entradas da SEEC se encontram fechadas.
A direção do sindicato em conjunto com vários companheiros foram recebidos pelo coronel da policia militar, na rampa da secretaria. E a policia fechou todas as entradas da SEEC, e o mais impressionante é que todas as portas se encontram fechadas, só uma portinha está aberta para entrada de todos que procuram a SEEC.
Para Janeayre Souto, é um absurdo o que está acontecendo nesse momento na SEEC. A secretária Betânia Ramalho, está agindo pior do que o governo Geraldo Melo. Nunca esperávamos que Betania Ramalho, coloca-se a polícia militar para impedir que os trabalhadores em educação entrassem na SEEC. Isso é um absurdo. Eu fui impedida pela polícia de ir até o segundo prédio, nunca aconteceu isso aqui na SEEC, desabafa a dirigente.
Já Joás Ferreira, professor da disciplina de Física da EE Judith Bezerra, é traumatizante para um trabalhador em educação ser tratado como bandido, como marginal.
De acordo com José Rebouças, professor da disciplina de Filosofia da EE Ana Júlia. Para ele não é de surpreender a forma como um governo do DEM recebe os trabalhadores em educação que reivindicam melhores condições de trabalho e de salários, com um aparato de guerra. Com um efetivo de oficiais graduados e o que mais nos chama a atenção é o grande número de policiais, com o objetivo claro de intimidar a categoria em luta.
Nesse momento vário setor da Secretaria encontra-se com as portas fechadas, muitos trabalhadores em educação estão fora nos setores por que não tem como trabalhar, por que não tem como entrar nos setores. Neste momento existe um clima muito grande de revolta.
Indignação e revolta é esse o clima que nos move nessa manhã de quinta-feira (12).
Aqui não tem bandido e nem marginais, os marginais e os bandidos estão lá fora!, nos respeite! Nós exigimos respeito!
Negociação deve ser a palavra de ordem, nesse momento!
Fonte: Janeayre Souto
Do Blog:
No dia 05 de maio, a governadora Rosalba Ciarlini disse que “Sem o apoio do governo federal, o governo não tem como cumprir o piso salarial nacional do professor”, onde a secretária de educação Betânia Ramalho completou que “Sem as condições para o piso salarial não há como negociarmos”. (aqui).
Na Audiência Pública do dia 10, os representantes do governo disseram que “O Estado não tem como atender às reivindicações da categoria.”(aqui)
Hoje(12), Bethânia afirma que o estado tem condições de pagar piso salarial de R$ 890, mas considera complicado atender às demais reivindicações salariais. (aqui)
Não temos nenhuma informação de que o governo do estado tenha recebido resposta positiva do MEC quanto à ajuda para pagar o Piso ou que as contas do Estado tenham melhorado positivamente em poucos dias. Portanto, é muito estranho que o governo diga uma coisa aos professores e outra para os jornais. Além disso, ao mesmo tempo em que afirma que tem condições de pagar o Piso e que está disposto a negociar coloca policiais para impedir o SINTE de entrar na SEEC.
Lembro também que as demais "reivindicações salariais", como disse Bethânia, são extremamente importantes para os trabalhadores em educação. O Piso é apenas o primeiro passo na valorização profissional e não há como separá-lo do Plano de Cargos, Careira e Salários e das outras reivindicações. Não podemos aceitar que o governo queira transformar o Piso em teto. Pois, Piso não é teto e muito menos contra-piso.
Pauta de reivindicações:
- Cumprimento integral da Lei do Piso do Magistério;
- Revisão do Plano de Carreira;
- Implantação e Pagamento da 1ª parcela do Plano de Carreira dos Funcionários que ainda não receberam, incluindo os aposentados;
- Negociação de todos os atrasados de 1980 a 2011;
- Encaminhar à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que altera a Gestão Democrática;
- Publicação das aposentadorias;
- Publicação das promoções verticais;
- Assegurar o direito das licenças-prêmio;
- Implantar e pagar a segunda parcela do plano de carreira dos funcionários.
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