terça-feira, 28 de junho de 2011

As greves continuam no RN: grevistas irão fazer protesto na Governadoria

 
Grevistas fazem protesto

A possível colaboração dos deputados estaduais para um acordo que possa colocar fim nos movimentos grevistas no Rio Grande do Norte, até o momento, não vem dando resultado. Os servidores da administração direta e indireta que estão com os braços cruzados dizem que os parlamentares, que há uma semana prometeram cooperação, ainda não mediaram um encontro com o Governo do Estado para ocorram os acordos sobre o pagamento dos planos de cargos e salários das categorias que estão com as atividades paralisadas. Mais uma vez, o caminho dos grevistas será o protesto na Governadoria.


Em assembleia geral na tarde de ontem, o Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai) deliberou pela permanência da greve da Emater, Fundação José Augusto e Detran. O sindicalista também acusa os deputados estaduais de, ao contrário do que propuseram, não buscarem a mediação de um encontro com o Executivo. "Os deputados solicitaram nossas pautas mínimas de reivindicações e nós entregamos na terça-feira da semana passada. Ainda estamos esperando uma posição", acusou.

Protesto

De acordo com o Sinai, os servidores querem a garantia do governo para o pagamento dos planos de cargos, mesmo que ocorra depois do previsto. "Eles discutiram com os médicos, que aceitaram receber em setembro. Nós queremos discutir para saber o que pode ser oferecido para nós, o que até agora não aconteceu", disse Santino Arruda, informando que haverá protesto na Governadoria a partir das 10h de hoje.

O caso dos profissionais da educação e da Polícia Civil também continuam sem solução. Enquanto o Sinpol rebateu recomendação do Ministério Público afirmando que o MP "desqualificou o movimento legítimo de greve" quando deu orientações sobre decisões administrativas, os profissionais da Educação também aguardam um posicionamento por parte do Governo do Estado e dos deputados. Mesmo com a informação de que o ponto dos professores será cortado, os profissionais da Educação se mantêm firmes na decisão de prosseguir com a greve.

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