Paletó de peso
Justiça seja feita a greve comandada pelo Sinpol: tirou o auxílio paletó do armário.
Tanto que os beneficiados com a PAE – Parcela Autônoma de Equivalência - já têm rosto e voz.
A sociedade sabe agora para onde escorre quase R$ 10 milhões dos cofres estaduais por mês. Para pagar a verba a promotores e magistrados.
Hoje, o super secretário Paulo de Tarso Fernandes declarou ao Novo Jornal que o governo não conseguirá quitar a dívida caso não haja um recálculo da soma.
Voltando ao Sinpol, que critica a pouca flexibilidade do estado, personificou a raiva no Procurador Geral do Estado Miguel Josino Neto.
Este ambém credor do “auxílio paletó”, melhor dizendo, da PAE.
“Não recebi, mas entendo que é um direito assegurado aos procuradores, membros do MP, e procuradores do Estado. Não recebi nenhum centavo, mas iremos receber tão logo o governo tenha condições e saia do limite prudencial. Entendo que o assunto deve ser tratado com absoluta transparência.”
O Ministério Público já vem recebendo mês a mês e representa ao Elefante R$ 4,9 milhões.
Em que pese um inquérito civil aberto pela promotoria de justiça do Patrimônio Público, patrocinado por promotores sem paletó (diga-se!), há que defenda o recebimento.
É o caso do Procurador José Augusto Peres, que preferiu tratar o tema em tese, abstraindo sua situação específica:
- “Acredito que essa investigação vá assegurar a lisura do recebimento de quem tem direito.”
Em tempo, ainda não foi divulgado os valores – se é que existem- dos recursos destinados aos paletós legislativos.
Taí uma boa tarefa ao Sinpol que anda suplicando pela interferência de deputados estaduais junto ao Governo, para intermediar um acordo para a greve.
Quem sabe, assim, o entendimento que o bolso do RN é grande, mas é único.
É dele que sai o pagamento da PAE para promotores, magistrados, bem como aplicação do novo plano de salários a professores e policiais civis.
Reproduzido do Blog Laurita Arruda
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