
No município, a situação é ainda mais complicada, porque, além de não receber salário desde o início do ano letivo, os professores temporários foram contratados de maneira completamente informal, sem processo seletivo, sem contrato de trabalho e assinam apenas uma folha de frequência. Segundo dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação, 496 profissionais, principalmente educadores infantis que trabalham 30 e 40hsemanais, encontram-se nessa situação.
Para a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, a situação desses professores está "insustentável". "Eles são contratados para resolver um problema e terminam assumindo o próprio problema. São eles, juntamente com os estagiários, que estão fazendo ainda alguma escola funcionar nesse período de greve, e mesmo assim o governo ignora a situação deles, estando a grande maioria até sem condições de se locomover ao trabalho", disse a sindicalista, acreditando que, agora, eles naturamente devem engrossar o movimento.
Pagamento
Segundo informação da Secretaria Estadual, todos os pagamentos em atraso dos temporários serão feitos em uma única parcela neste mês de junho. Isso vai representar um montante de cerca de R$ 4,3 milhões.
Consultado pela reportagem, o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, disse que, no caso do Município, o atraso não é devido à falta de dinheiro, mas porque o processo de pagamento ainda não foi concluído, ou seja, apenas por uma questão burocrática. "Estamos com dinheiro em conta aguardando apenas a liberação do processo", disse ele, prometendo o pagamento dos meses de março e abril para segunda-feira.
DN ONLINE / Div. Professor Ivanilson
Um comentário:
Sou professora temporária e até agora não entrou pagamento em minha conta. Comuniquei-me com a SEEC e me avisaram que só sairá em julho.
Isso é uma arbitrariedade com a educação e com o desrespeito aos profissionais que estão envolvidos nesse processo.
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