domingo, 15 de agosto de 2010

A experiência de José Serra e o programa de distribuição de três livros anuais a todos os alunos da rede pública de ensino

José Serra, quando governador de São Paulo, teve alguns problemas quanto à distribuição de livros para os alunos do ensino fundamental:


“O governo de José Serra distribuiu em todo o Estado de São Paulo mais de 500 mil apostilas contendo 17 erros de grafia e informação para os alunos da rede pública estadual. O material repleto de erros custou aos cofres públicos do Estado e por conseqüência aos contribuintes a expressiva quantia de R$ 36 milhões. Entre os principais erros constam acontecimentos históricos em datas erradas, o desenho de um mapa no qual existem 2 Paraguais, nenhum deles no lugar certo. Além disso, o material traz informações falsas e vários erros de concordância e escrita de palavras."


“A Secretaria da Educação de São Paulo distribuiu para alunos da 3ª série do Ensino Fundamental mais de mil exemplares de um livro de histórias em quadrinho contendo uma série de palavrões e desenhos pornográficos. O governador do Estado, José Serra, já admitiu a falha e mandou recolher o material.”

Agora, como candidato a presidente, diz que se eleito irá aproveitar a experiência no programa implementado no estado de São Paulo para implementar um programa semelhante de distribuição de três livros anuais a todos os alunos da rede pública de ensino do país, a partir da quarta série.

Serra quer distribuir três livros por aluno da rede pública

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), prometeu implementar um programa de distribuição de três livros anuais a todos os alunos da rede pública de ensino do país, a partir da quarta série. O programa é semelhante ao implementado no estado de São Paulo em sua gestão no governo do estado.

“Eu tenho um programa que é distribuir três livros para cada aluno a partir da quarta série. Gradualmente serão 100 milhões de livros anuais”, disse o candidato ao visitar a Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Segundo Serra, também professores da rede pública, a exemplo do que já ocorre em São Paulo, seriam beneficiados pela iniciativa que de acordo com ele não só estimularia a leitura como beneficiaria a indústria editorial. “O livro incentiva a cultura, o raciocínio e ajuda muito a melhorar a educação brasileira. O que é um dos nossos grandes objetivos”.

Serra ainda criticou a política industrial do atual governo. Ele citou o exemplo do setor editorial. “O Brasil exporta celulose e importa papel devido a uma política macroeconômica dispersiva”.

O candidato disse que comprou três livros de Drauzio Varela, durante a sua caminhada de cerca de duas horas pela bienal.


Edição: Rivadavia Severo

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