Leitor do blog faz algumas observações. “O bicho tá pegando”.
“O servidor do executivo não pode mais aceitar 10 anos de recordes na arrecadação e a continuidade do discurso do limite prudencial só para o executivo, a conta não fecha”!
O Dr. Paulo de tarso fala em intimidação, ameaça e pressão, quem é mesmo que está fazendo isso, o servidor ou o governo? Governo que cortou gratificações, nega os PCC. Quem é mesmo que vem tirando o direito a sobrevivência e a dignidade do trabalhador no executivo? Quem impõe uma negociação global que se mostra impossível de ser realizada? Quem é que não quer dialogar, vai diariamente a mídia apresentar números e acabou? Por sinal números que devem ser aceitos por todos, não podem sequer sofrer questionamentos, eles são os senhores da razão, assunto encerrado.
O rumo capitaneado por Dr. Paulo de tarso trará consequências político-social gravíssimas, com altíssimo preço eleitoral. Gestão de pessoal não se faz apenas com números, é um erro grave e primário!
Ele ainda tem o desplante de chamar isso de serenidade governamental, serenidade apresentada pela truculência, intransigência, imposição, sem negociação e tratando a situação de uma forma, a deles!
Querem números, então tá: são cerca de 50.000 servidores ativos no executivo e junto com seus familiares formam um pequeno contingente de 150.000 votos, cálculo por baixo. Os números mostram que não parece muito inteligente desprezá-los, subestimá-los, massacrá-los, pois em passado recente, o governo do RN que acabou de sair do “poder” fez isso e sentiu muita falta deles na eleição de 2010.
Mais números, que tal ver quanto foi o índice de inflação oficial dos últimos 12 anos e por ele reajustar os servidores. Fato e realidade é que para uma parte do executivo o único número que existe a mais de uma década é o zero!
Se o governo sabe que no executivo existiu tratamento desigual, por que não começar as avaliações das categorias esquecidas, que ao longo da última década não tiveram reajustes, estão econômica e moralmente banidas, descriminadas e salarialmente falidas, começar acabando a desigualdade é uma das possíveis soluções a serem adotadas, claro isso se quiser fazer!
Existe um enorme contingente de servidores que recebem ainda menos que os professores e estavam escapando através das defasadas gratificações, que foram cortadas, ou seja, o que era ruim ficou pior e parece que ainda vai piorar!
Estão querendo enganar a todos quando dizem que mesmo com as categorias em greve a população terá ss serviços públicos, a população já dispõe de um precário serviço e será ainda pior, pois só 30% do efetivo estará trabalhando sem qualquer motivação, com baixa qualidade motivada pelas atitudes do governo, ou seja, o governo não satisfeito com o que vem fazendo ainda quer enganar o povo.
A sociedade paga para ter bons serviços, mas o que é arrecadado não chega aos servidores e isso só existirá quando tiverem salários dignos, com seus planos de carreira implantados, com incentivo, bom ambiente e condições de trabalho e possa contar com um governo comprometido com as melhorias e a qualidade.
O servidor do executivo vem sendo submetido a uma situação ridícula, nem as sobras chegam a eles, afinal se sobrar recursos depois dos constantes reajustes do judiciário e do legislativo, das verbas destinadas as terceirizações e dos aumentos trimestrais do fisco só assim, depois de muita negativa e luta, a realidade hoje não deixa dúvida disso, talvez venha a esmola e vá para os infelizes e milhares de famílias que formam o poder executivo.
“Até agora, o que vem sobrando para os servidores do executivo é a negativa e o limite prudencial usado pelo governo Wilma e adotado no governo Rosalba”.
Fonte: Fatos e política
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